Esposa de Maurílio diz que ele chorou durante visita na UTI

Neste domingo (19) a esposa do cantor sertanejo Maurílio, Luana Ramos, contou em vídeos nas redes sociais que o marido se emocionou durante uma visita dela à UTI. “ Chorou, o batimento cardíaco dele aumentou”, contou nos vídeos. Luana disse ainda que a equipe do hospital disse que este é um bom sinal, que indica que o cantor a escutava.

“Fui fazer a visita de hoje e comecei a conversar com ele, igual a gente faz todo dia. E ele começou a chorar. Chorou, o batimento cardíaco dele aumentou. E aí ele começou a ter espasmos musculares, começou a tossir”, relatou Luana.

Ela contou ainda que se preocupou, no momento, mas que a equipe da UTI a tranquilizou. “Até me assustei um pouco, mas o pessoal da UTI falou que isso era muito bom, que era sinal de que ele estava me escutando”, disse.

Maurílio está internado há seis dias

Maurílio está na UTI, em Goiânia, desde a última quarta-feira (15), por conta de um tromboembolismo pulmonar. A doença é provocada por um coágulo que se forma em alguma parte do corpo e chega até o pulmão, impedindo a passagem de sangue nas artérias. O cantor, que faz dupla com Luiza, passou mal enquanto participava da gravação do DVD da dupla Zé Felipe e Miguel.

Desde então, ele sofreu paradas cardíacas no hospital e começou a fazer hemodiálise, por conta de lesão renal. Por outro lado, também vem precisando de menos medicação e mostra melhora dos sinais vitais, conforme informou o hospital nos últimos dias.

Boletim médico

Conforme divulgado pela assessoria da dupla sertaneja no último sábado (18), o cantor segue internado, na UTI, em estado grave. Vem tendo “melhora do estado clínico, apresentando sinais de atividade neurológica”.

Além disso, de acordo com a nota, ele continua em hemodiálise e respondendo bem a ela. Apresentou melhora significativa dos sinais vitais, o que proporcionou diminuir, novamente, o uso de medicação para controle da pressão e dos parâmetros do respirador.

Ainda de acordo com o boletim médico, há previsão de início de dieta por meio de sonda nasoenteral.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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