Esposa e ex-mulher de Wilder Morais (PL) brigam em shopping de Goiânia

Viralizou nesta sexta-feira, 26, um vídeo em que a ex-mulher do senador Wilder Morais (PL-GO), Andressa Alves Mendonça, e a atual esposa, Ana Luiza Morais, brigam em um shopping de Goiânia. Um vídeo obtido pelo colunista Paulo Cappelli mostra o momento em que a ex-esposa do parlamentar dá um tapa no celular da atual do senador, que grava, por vídeo, uma conversa entre Wilder e a ex.

A briga aconteceu em dezembro de 2019, e o processo seguiu até maio de 2022. Nas imagens gravadas por Ana Luiza, é possível que o momento em que Andressa tenta acertá-la no rosto e acaba revirando a agressão. Depois, a atual empurra a advogada e entrar no elevador onde o Wilder estava.

A briga ocorreu no Buena Vista Shopping, em Goiânia, em uma unidade do Vapt Vupt. O encontro entre o ex-casal teria como objetivo acertar documentações dos filhos, mas Andressa pareceu não gostar ao perceber a presença de Ana Luiza no local.

Na ocasião, a polícia e a Justiça foram acionadas para resolver o conflito. Ao Ministério Público de Goiás, Ana Luiza contou que foi chamada de “prost!tuta do Senado” por Andressa.

Versão de Ana Luiza

Para a Justiça, Ana Luiza contou que o conflito entre as duas mulheres é antigo e que, naquele dia, Andressa relembrou um episódio onde ela invadiu a casa de Wilder, dizendo que a residência não pertencia a atual. No dia da briga, Wilder teria pedido para que Andressa parasse com a briga e procurou uma saída do local, mas a ex-mulher seguiu atrás do parlamenta.

Neste momento, Ana Luiza passou a gravar a situação e a conversa entre o ex-casal. “Andressa passou a dizer ‘me filma, me filma’, e deu um tapa no rosto da vítima, deu um tapa no celular da vítima. Então, a vítima e Wilder tentaram entrar no elevador do shopping, porém, Andressa impedia que a vítima e Wilder entrassem no elevador, colocando a mão na porta”, relatou Ana Luiza no documento.

De acordo com a esposa de Wilder, as agressões continuaram no elevador. Andressa teria a agredido com arranhões e cuspidas. Um exame de corpo de delito apontou arranhões nas costas e no braço esquerdo de Ana Luiza.

Versão de Andressa

Ao colunista, Andressa Mendonça contou uma versão diferente ao episódio. A advogado informou que o ex-casal foi até o local para resolver questões do passaporte dos filhos e que, ao chegarem lá, Ana Luiza se negou a dar uma pasta que continha os documentos dos menores.

“Aí essa mulher chegou segurando a pasta. E ela veio com uma cara muito agressiva. Eu falei: ‘Por favor, me dá a pasta dos meus filhos’. E ela falou: ‘Não’. Eu falei: ‘Faz um filho para você já que quer ficar com os documentos dos meus’. Ela disse: ‘Vem pegar’. Aí foi quando tive aquele impulso. Só que ela é bem maior que eu. Eu que fui agredida. Fiquei com um roxo no meu peito muitos dias.”, informou Andressa.

O caso de agressão acabou indo parar na Justiça que, em 2022, condenou Andressa a uma sentença penal que poderia ser substituída a prestação de serviço. A ex-mulher de Wilder Morais se comprometeu a doar 200 cobertores para a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) em Goiânia. A doação foi feita em dezembro de 2022 e a penalidade para Andressa foi extinta.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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