“Esses fascistas não vão triunfar”, declarou o senador Randolfe Rodrigues sobre à suspensão da Lei Rouanet em municípios com lockdown

Nesta sexta-feira, 05, o senador Randolfe Rodrigues se posicionou em relação à portaria apresentada por Mario Frias para suspender a Lei Rouanet em estados e municípios que decretarem lockdown.

“Acabo de receber a informação que o secretário Nacional de Cultura, o dublê de ator, senhor Mário Frias acaba de baixar uma portaria decretando a suspensão da Lei Rouanet para estados e municípios que queiram decretar lockdown. Esses fascistas não vão triunfar”, declarou.

Ele acrescentou que acionaram o Supremo Tribunal Federal, para fazer um projeto Legislativo. “Faremos o que for necessário, mas é inaceitável. Eles querem juntar duas coisas, matar as pessoas e a cultura junto. Não tem palavras, má palavras, disposição e vontade de soltar muitos palavrões. Esses d**graçados fascistas não passarão. Nós a cultura desse país somos muito maiores que eles”, finalizou.

Suspensão da Lei Rouanet 

Nesta sexta-feira, 05, a Secretaria Especial de Cultura do governo Bolsonaro publicou a decisão de que as cidades mantiverem restrições de circulação, vão ficar sem o recurso da Lei de Incentivo à Cultura, novo nome da Lei Rouanet. 

“Considerando as diversas medidas de restrições de locomoção e de atividades econômicas, decretadas por estados e municípios, só serão analisadas e publicadas no Diário Oficial da União as propostas culturais que envolvam interação presencial com o público, cujo local da execução não esteja em ente federativo em que haja restrição de circulação, toque de recolher, lockdown ou outras ações que impeçam a execução do projeto”, diz a portaria.

A medida valerá por 15 dias, “podendo ser prorrogada ou suspensa, a depender da manutenção ou não das medidas restritivas nos referidos entes da federação”.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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