Esta sexta, 22, é o dia mais longo do ano; entenda o solstício de verão

Esta sexta, 22, é o dia mais longo do ano; entenda o solstício de verão

Esta sexta-feira, 22, é o dia mais longo do ano no Hemisfério Sul. Esse título se deve ao fato de que hoje o sol nasceu às 5h15 e vai se pôr às 18h52. É neste dia também que acontece o solstício de verão, que ocorreu durante a madrugada, às 0h24, no horário do Brasília (DF), dando início à nova estação. 

Tal fenômeno é resultado de quando a Terra se inclina em relação ao Sol, de forma que o Hemisfério Sul fique mais próximo do astro e o Hemisfério Norte, mais distante, vivenciando o inverno lá. Em regra, o solstício de verão no Hemisfério Sul acontece entre os dias 20 e 22 de dezembro, fazendo com que o dia fique mais longo e a noite, mais curta. 

Com o período prolongado de exposição ao Sol, as temperaturas costumam aumentar. Assim, caracteriza-se o verão como a estação de muito calor. De acordo com o ClimaTempo, este verão 2023/2024 tende a ser mais quente e abafado do que os dois últimos verões, especialmente nos meses de janeiro e fevereiro, com os maiores desvios de temperaturas previstos. 

Por outro lado, o ClimaTempo informou que, diferente do que foi a última primavera, ondas de calor serão menos frequentes, pois a umidade do ar mais elevada contribui para atenuar os extremos de calor vivenciados nos últimos meses em várias regiões no Brasil

Além disso, é nesse período também que, na Linha do Equador, o dia e a noite têm exatas 12 horas de duração cada. Em contrapartida, a Antártica, o polo sul da Terra, tem um único dia do ano com 24 horas de luz, enquanto o Ártico, no polo norte, tem 24 horas de escuridão.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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