Estação Goiânia investe R$ 40 milhões e passa a se chamar Estação da Moda

Estação Goiânia investe R$ 40 milhões e passa a se chamar Estação da Moda

O investimento será destinado para mudanças arquitetônicas e na instalação de novos espaços

O investimento feito por um grupo de empreendedores visa modificar a estrutura atual do espaço com um novo projeto arquitetônico. A antiga Estação Goiânia passa a se chamar Estação da Moda. Foram investidos R$ 40 milhões de reais com o objetivo de iniciar um reposicionamento das marcas no mercado e impulsionar as vendas. A Estação da Moda contará com novas lojas a preço de custo no seguimento atacado ou varejo. Um dos projetos é a instalação de uma universidade no local.

A mudança do nome já está em processo de obras. O espaço contará com instalações para acomodar vistoria do Detran, Sanperes e a Faculdade Estácio de Sá. A previsão para a inauguração da Sanperes é para o início de junho. A Faculdade Estácio de Sá já iniciará o segundo semestre letivo de 2018 no local. No último sábado (21/04), os empreendedores Fernando Maia e Paulo Roberto da Costa comentaram sobre as principais alterações.

“Vamos ter um maior fluxo de pessoas no nosso mall. Estamos falando em mais de 10 mil alunos circulando e cerca de 500 veículos passando por vistoria diariamente. Isso trará força mercadológica, um público mais qualificado e mais oportunidades de negócios”, afirma Fernando Maia.

Obras 

O projeto arquitetônico da “Estação da Moda” ficou sob a responsabilidade do escritório Paulo Baruki, renomado arquiteto na América Latina, conhecido por trabalhos desenvolvidos especificamente em shoppings e projetos de uso misto. Segundo Paulo Baruki a proposta é a inclusão identitária dos clientes com relação a Estação da Moda que oferecerá produtos de qualidade e baixo custo.

Baruki pretende modernizar para reforçar a imagem do varejo. O arquiteto comenta: “Quando olharem para nossa nova fachada, os 30 mil carros que passam na nossa porta todos os dias vão saber que aqui tem varejo, atacado e serviços; vão ter uma nova percepção do empreendimento e saber que aqui é o Estação da Moda”.

A previsão para as obras serem concluídas e para o primeiro semestre deste ano. Baruki pretende modernizar para reforçar a imagem do varejo. Para Fernando Maia a inauguração da plataforma do BRT irá potencializar as vendas e o fluxo de transeunte. “A expectativa com a conclusão das obras do BRT é que o fluxo de pessoas aumente ainda mais. Na estação que será construída aqui em frente, o movimento de pessoas chegará a 60 mil por dia”, ressalta.

Foto: (divulgação) Fernando Maia (esq.) e Paulo Roberto da Costa

Lojistas

Para o lojista Gerônimo Ivo que trabalha há mais de uma década, desde a sua inauguração, a mudança veio para melhorar a vida dos trabalhadores e clientes “Essa mudança vai dar um impulso para localizar o Estação da Moda. As pessoas terão ainda mais facilidade para nos localizar”, pontua.
Mara Francisca, lojista no Estação da Moda há mais de 10 anos, o empreendimento que apostou no potencial da comercialização de moda da Feira Hippie e da Rua 44, ajudou a levar desenvolvimento para a área. Mara acompanhou as transformações todos os anos e acredita que as novidades serão positivas, “O novo projeto vai ficar lindo e vai ajudar a atrair mais clientes para nossas lojas”, disse.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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