Estado de saúde do Papa Bento XVI está extremamente frágil

A imprensa alemã divulgou que Joseph Ratzinger não está nada bem de saúde. Este é o nome do homem que sucedeu a cadeira de São Pedro depois de João Paulo II, em 2005. Bento XVI, nome escolhido no conclave, renunciou ao papado em 2013, quando seu estado de saúde já era questionado, e agora carrega o título de “papa emérito”.

Criticado pelo resto do mundo, mas amado pelos católicos, o papa alemão é conhecido, desde os tempos de Cardeal Ratzinger, como um teólogo de primeira linha, um grande filósofo contemporâneo e um dos maiores intelectuais vivos. Criticado por ser “conservador”, verdade é que Bento XVI não fez nada em seu papado além de reafirmar tudo o que a Igreja Católica disse em 2.000 anos de história. Mas ainda houve quem se chocou com o óbvio.

Agora o biógrafo do religioso, Peter Seewald, afirma que aos 93 anos, o estado de saúde de Bento é extremamente frágil, em decorrência de erisipela no rosto, uma doença que se caracteriza por erupções faciais e dor intensa. O biógrafo relatou ainda que a voz do papa está quase inaudível, embora sua capacidade intelectual e memória não foram afetadas.

Vale lembrar que o irmão do papa, o também padre Georg Ratzinger, morreu no mês passado. Os dois foram ordenados no mesmo dia, em 1951, e eram muito unidos. Joseph vive agora num pequeno mosteiro do Vaticano, e é alvo de diversas teorias conspiratórias sobre a razão de sua renúncia, a primeira de um Santo Padre em 600 anos.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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