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Estado e produtores discutem futuro do agronegócio goiano

Última atualização 10/12/2023 | 15:31

A força dos sindicatos rurais e das lideranças do agronegócio foi destacada pelo governador Ronaldo Caiado durante o Encontro Estadual de Líderes do Agro 2023, realizado no último sábado, 9, em Goiânia.

“Sindicatos fortes possuem atuação determinante nos municípios. Com o trabalho deles, desenvolvendo técnicas mais modernas e apoiando os produtores, o agro garante a Goiás um PIB acima do nacional”, afirmou.

Caiado ressaltou que Goiás cresceu 6,6% em 2022, enquanto o Brasil avançou 2,9% em termos de PIB no mesmo período. O estado ocupa a terceira posição no ranking de maiores produtores de grãos do Brasil, atrás apenas de Mato Grosso e Paraná.

Na pecuária, também está entre os três primeiros com 24,4 milhões de cabeças, maior número registrado no estado desde 1974.

FORTALECIMENTO

Para o governador Ronaldo Caiado, a atuação dos sindicatos, a educação profissionalizante voltada ao homem do campo e o apoio do Governo de Goiás fortalecem o setor.

Posição também defendida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner. Segundo ele o ano “foi de muitos desafios, paulatinamente superados de forma conjunta”.

O evento reuniu cerca de 2,5 mil pessoas entre técnicos, instrutores, mobilizadores e dirigentes sindicais. Realizado pela entidade de classe, teve como objetivo dar destaque às diferentes cadeias produtivas em todas as regiões goianas. Neste ano, a temática abordada foi “Do pequeno ao grande, Goiás é agro”.

“Há um reconhecimento dos grandes centros do Brasil quanto à pujança do agro goiano. Isso nos orgulha, mostra a eficiência que temos, a produtividade que alcançamos e o que nos tornamos. É importante falar que nada disso aconteceu por acaso. Tudo foi planejado, bem feito”, frisou o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela.

Entre outras ações voltadas ao agro, no mês passado, o Governo de Goiás propôs ao Ministério do Desenvolvimento Regional a criação de uma linha de crédito específica para a bovinocultura leiteira no âmbito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

Para garantir os investimentos, R$ 300 milhões dos recursos disponíveis via FCO já estão travados para projetos do segmento.

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