Estado entrega 774 cartões do Aluguel Social nesta semana

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab) e da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), inicia julho com a entrega de 774 cartões do Programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social apenas nesta primeira semana do mês.

Os eventos começaram em São Miguel do Araguaia, na segunda-feira ,1, com a entrega de 123 cartões, e seguem para Matrinchã ,3, Morrinhos e Nerópolis ,4, e Jussara na sexta, 5.

CARTÕES

O Aluguel Social é um programa do Governo de Goiás idealizado para aliviar o impacto dessa despesa no orçamento de famílias mais vulneráveis. O beneficiário recebe 18 parcelas de R$ 350 mensais, valor que deve ser usado, exclusivamente, para esse fim.  Segundo o presidente da Agehab, Baldy, o Aluguel Social já ajudou mais de 50 mil famílias goianas.

“Para receber o cartão, o interessado deve ir até o local do evento levando um documento com foto. Depois é só baixar o aplicativo Pra Ter Onde Morar no celular para que seja feito o pagamento, bem parecido com os aplicativos bancários”, explica Baldy.

De acordo com o titular da Seinfra, Pedro Sales, podem participar famílias em situação de vulnerabilidade social ou de superendividamento. “É preciso estar com inscrição atualizada no CadÚnico do governo federal, não ter casa própria e morar na cidade onde se inscreveu há pelo menos três anos”, enumera Sales.

Mulheres vítimas de violência doméstica podem se candidatar ao benefício a qualquer momento, independente da abertura de edital para o município onde residem. Mais informações podem ser obtidas no site da Agehab

Serviço
Assunto: Entrega de Cartões do programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social

Matrinchã (30 cartões)
Data: 3 de julho de 2024 – quarta-feira
Horário: 14 horas
Local: Centro de Convivência do Idoso
Endereço: Rua 3 esquina com rua 4, Setor Bela Vista – Matrinchã

Morrinhos (316 cartões)
Data: 4 de julho de 2024 – quinta-feira
Horário: 11 horas
Local: A confirmar

Nerópolis (188 cartões)
Data: 4 de julho de 2024 – quinta-feira
Horário: 14 horas
Local: A confirmar

Jussara (117 cartões)
Data: 5 de julho de 2024
Horário: 11 horas
Local: A confirmar

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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