Estado entrega escrituras em Abadia de Goiás neste sábado

Estado entrega escrituras em Abadia de Goiás neste sábado

Agência Goiana de Habitação (Agehab) e Secretaria da Infraestrutura (Seinfra) entregam neste sábado, 12, 50 escrituras para famílias de Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. A ação do Programa Pra Ter Onde Morar – Escritura será no Conjunto Arco-Íris, a partir das 9 horas.

A solenidade de abertura do evento contará com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy. As famílias beneficiárias são convocadas pela Agehab por meio de carta e devem comparecer ao local da solenidade portando documentos pessoais e a carta convocatória, conforme explica Baldy.

“O processo de regularização fundiária é complexo e conta com muitas etapas. Para executá-lo, a Agehab trabalha em parceria com outras entidades, como Ministério Público Estadual, prefeituras, Procuradoria-Geral do Estado, cartórios”, enumera o presidente.

ESCRITURAS

O Programa Pra Ter Onde Morar – Escritura é realizado em áreas de domínio do Estado, que foram doadas com moradias de interesse social. A regularização fundiária possui várias fases, entre elas pesquisa fundiária, levantamento topográfico, cadastramento das famílias e registro em cartório.

“Após todas elas, as famílias recebem as escrituras gratuitamente”, completa Alexandre Baldy.

A regularização fundiária promovida pelo Governo de Goiás é essencial para as famílias, segundo o secretário da Infraestrutura, Pedro Sales.

“O Estado assume um trabalho difícil de ser feito pelas famílias em função do alto custo e dos trâmites burocráticos envolvidos. Além da comprovação da propriedade do imóvel, que traz segurança e estabilidade para os moradores, a regularização causa impacto econômico positivo, pois o bairro regularizado recebe equipamentos urbanos, investimentos e se desenvolve”, ressalta Sales.

O programa de regularização fundiária do Estado entregou desde 2019 mais de 6,6 mil escrituras, gratuitamente. Outras 1,2 mil estão prestes a serem entregues às famílias e mais 25,9 mil estão em andamento para regularização.

Voltado para famílias de baixa renda, o programa atende famílias com renda familiar de até 6 salários mínimos, que vivam em imóveis doadas em terrenos do Estado no passado, mas que ainda não haviam sido escrituradas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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