Estado de Goiás tem a 1ª usina híbrida de geração de energia elétrica

O vice-governador Daniel Vilela participou, nesta sexta-feira, 25, da inauguração da primeira usina híbrida de geração de energia elétrica do estado, em Gameleira de Goiás.

Ele classificou o momento como “um marco no setor de energia renovável e um passo concreto em direção a um futuro mais verde e sustentável”.

O vice-governador afirmou ainda que o Governo do Estado criou um ambiente que permite o avanço significativo rumo a “transição energética” ao valorizar e apoiar as iniciativas privadas do setor.

Rico em fontes de energia renovável, Goiás tem se consolidado como o estado que mais avança na produção sustentável de eletricidade e é o quinto no ranking de capacidade de geração própria de energia.

“Com um vasto poder hidroelétrico, fotovoltaico e eólico, quase 100% da energia usada em solo goiano vem de fontes renováveis”, disse Daniel Vilela ao apontar que os empreendedores goianos têm investido e usado com responsabilidade os recursos naturais para geração de energia.

Segundo o vice-governador, “a transição energética é uma das principais razões de investimentos, pesquisas e avanço da tecnologia em todo o mundo”. Daniel Vilela destacou ainda que Goiás tem dado passos certos rumo ao novo momento do setor.

“Vejo que nosso estado está debatendo e estudando esse assunto, mas também estamos inseridos de forma prática e concreta na produção e uso da energia limpa”.

USINA HÍBRIDA

A usina híbrida inaugurada é um empreendimento que une a força do sol e da água para produzir eletricidade de forma sustentável e eficiente.

Para o prefeito de Gameleira, Wilson Tavares, a localização é estratégica porque a região oferece abundância de recursos solares e hídricos.

“Ficamos muito entusiasmados com essa obra que traz progresso, desenvolvimento e pode trazer novas empresas para a cidade”, apontou o prefeito.

HÍBRIDA EM PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Rodrigo Pedroso, presidente da empresa Pacto, responsável pela usina, explicou que o empreendimento é um modelo a ser seguido em termos de tecnologia limpa e compromisso com o meio ambiente.

“Essa usina é motivo de muito orgulho. Além de ser híbrida no sentido de produção de energia, somo híbridos também na comercialização, pois a energia elétrica é disponibilizada para os grandes consumidores e a fotovoltaica vai para os consumidores de baixa tensão”, explicou.

Segundo os dados da empresa Pacto, foram investidos aproximadamente R$ 26 milhões na construção da usina híbrida, composta por 1.800 módulos solares de última geração,.

A usina possui um sistema que tem estimativa anual de geração de 1.200 MWh a partir da energia solar fotovoltaica, somando-se a 4.896 MWh provenientes da geração hidroelétrica.

“Essa capacidade que temos é suficiente para abastecer com eletricidade três cidades do tamanho de Gameleira”, exemplificou Rodrigo Pedroso.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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