Estado volta a Luziânia para entregar cartões sociais a mães e idosos

Moradores de Luziânia contemplados com os programas Mães de Goiás e Dignidade tiveram mais uma oportunidade de buscar seus benefícios nesta terça-feira ,14, durante evento do Goiás Social realizado no município. Desta vez, foram 749 cartões do Mães de Goiás e 104 do Dignidade, de um universo total de 5,8 mil e 294, respectivamente, já disponibilizados para a população.

O retorno a cidades já atendidas faz parte da programação do Governo de Goiás, que busca dar uma nova chance àqueles que por alguma razão, não puderam comparecer nas distribuições anteriores. E, a cada retorno, há oferta de serviços públicos. Desta vez, foi realizado o Feirão de Empregos, que realiza inscrições em cursos profissionalizantes do Colégio Tecnológico (Cotec) e disponibiliza linhas de crédito do Goiás Fomento.

Parcerias com o Sebrae permitiram levar os serviços da Sala do Empreendedor e, com a Prefeitura de Luziânia, atendimentos do Cras, CadÚnico, Centro Especializado de Atendimento à Mulher, oferta de vacinação e testes de hepatite e HIV. O secretário de Desenvolvimento Social (Seds), Wellington Matos, destaca que “a presença constante do Estado nos 246 municípios é uma forma efetiva de reconhecer e atender às necessidades reais do cidadão”.

Os programas Mães de Goiás e Dignidade distribuem R$ 250 para mães com crianças de zero a seis anos de idade, e R$ 300 para idosos entre 60 e 64 anos em condição de pobreza ou extrema pobreza que ainda não contam com nenhum benefício previdenciário e não alcançaram a aposentadoria. Os beneficiários precisam estar cadastrados no CadÚnico. Somados, representam um investimento de R$ 463 milhões e cerca de 140 mil pessoas alcançadas diretamemte.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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