Estados brasileiros reagem ao tarifaço com crédito e incentivos fiscais: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul adotam ações emergenciais.

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Os Estados brasileiros têm reagido de forma contundente ao tarifaço imposto por DE com a liberação de crédito e incentivos fiscais. Enquanto o governo federal afirma que está estudando um pacote de contingenciamento, ainda não anunciou as medidas concretas a serem adotadas. Diante desse cenário, governos estaduais como São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul já anunciaram ações emergenciais para conter os impactos da medida de DE, que entrará em vigor no próximo dia 6 de agosto.

A reação coordenada dos estados vem após a oficialização do decreto americano que impõe tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Setores estratégicos para o Brasil, como café, carne bovina, frutas, calçados e têxteis, ficaram de fora das exceções previstas pelo texto publicado pela Casa Branca. Diante desse cenário, os governos estaduais têm buscado alternativas para mitigar os impactos econômicos e proteger as empresas locais.

No estado de São Paulo, por exemplo, foi anunciada a liberação de R$ 1,5 bilhão em créditos acumulados de ICMS, além da ampliação da linha de financiamento Giro Exportador. Em Minas Gerais, o pacote estadual inclui a monetização de créditos de ICMS e créditos com juros subsidiados pelo Banco de Desenvolvimento. No Paraná, a liberação de créditos de ICMS e financiamentos operados pela Fomento Paraná e BRDE estão entre as medidas adotadas para auxiliar as empresas locais.

Outros estados como Rio Grande do Sul, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pará, Amazonas e Sergipe também estão estudando ações para minimizar os impactos do tarifaço. A pressão por um plano federal coordenado e eficaz tem sido uma pauta recorrente tanto dos governadores quanto da indústria, com propostas de linhas de crédito, postergação de tributos e reativação de programas de apoio às empresas.

O governo federal, por sua vez, ainda não anunciou medidas concretas, mas afirma que um plano de contingência está em elaboração. Com a publicação da lista de exceções ao tarifaço, é esperado que o pacote federal seja recalibrado para priorizar os setores mais afetados e condicionar o apoio à manutenção dos empregos. Enquanto as negociações com DE continuam, a expectativa é de que medidas efetivas sejam anunciadas em breve para mitigar os impactos do decreto americano sobre a economia brasileira.

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