Estande do Governo de Goiás recebe visitantes na Pecuária de Goiânia

Feira de produtos goianos artesanais oferece degustação e atrai atenção do público

O Governo de Goiás está oferecendo uma série de serviços e orientações aos visitantes da 77ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás. Além da divulgação de informações por parte da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e suas jurisdicionadas – Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa-GO), – também é realizada uma feira de produtos artesanais certificados.

A apicultora Vivian de Lurdes, proprietária da Coroa Real, que produz mel tradicional e com sabores como canela, capim limão e gengibre, é uma das expositoras da feira de produtos artesanais certificados. “Fomos convidados pela Agrodefesa e estamos muito felizes em apresentar o nosso produto, que é um mel de qualidade, certificado e reconhecido”, conta. A Coroa Real possui o certificado do Sistema Brasileiro de Inspeção para Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa), que autoriza a comercialização do produto em todo o território nacional.

Para os pequenos filhos de Daniela Massoni, o objetivo principal era ver de perto os animais expostos na Pecuária, mas o passeio também incluiu experimentar o mel. “Hoje viemos trazer as crianças, estamos em família, e todo mundo está amando conhecer mais sobre a agropecuária goiana, e experimentar essas delícias também”. O engenheiro agrônomo Otacílio Júnior visitou a exposição e parabenizou os organizadores pelo atendimento oferecido no estande do Governo. “Está tudo muito bem montado e é muito legal conhecer os produtos genuinamente goianos vendidos aqui nas barraquinhas”, elogiou.

Celina Correia escolheu o período da tarde para visitar a exposição com a família. “A gente vem de dia para poder olhar tudo com mais calma e está tudo maravilhoso”, conta. Ela aproveitou para experimentar os produtos derivados de pequi oferecidos na barraquinha do Sítio Boca do Mato, de Mambaí.

A 77ª Exposição Agropecuária do Estado de Goiás vai até o dia 26 de maio, no Parque Agropecuário de Goiânia. A gestão estadual disponibiliza atendimento diário, das 8h às 20h, no estande montado entre os pavilhões 9 e 10, com informações sobre agronegócio, vagas de emprego, empreendedorismo, cultura, culinária, capacitação e linhas de crédito.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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