Estão abertas as inscrições para o Desafio AgroStartup

Em entrevista ao jornal Diário do Estado, Dirceu Borges, superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Goiás) falou sobre o Desafio AgroStartup. Em 2021, as oportunidades de participação foram ampliadas, objetivando apoiar propostas inovadoras em qualquer fase, sendo desde a ideia do produto até ele pronto para o mercado.

O superintendente apresenta que o projeto está indo para a sua quinta edição sendo realizado pelo Senar junto a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG). “O desafia vem escrevendo sua história a estimular, por meio de competição, a apresentação de novas ideias com potencial de negócios e soluções para o agronegócio, nosso foco. Estamos buscando inovação, empreendedorismo. Agora será realizado em um novo formado, com parcerias, empresas que estão nos procurando para nos apoiar.”, explica.

As inscrições para o desafio estão abertas, podendo ser realizadas no http://www.campolab.com.br/desafioagrostartup até o dia 31/01/2021, podendo qualquer pessoa participar. “Desde a Startup que está na fase de idealização, aquela que possui apenas a ideia de um negócio, até mesmo aquela que está com um produto que já está no mercado. É necessário apenas um membro do grupo ter mais de 18 anos e a inscrição é gratuita”, informa.

Sobre as edições anteriores, ele apresenta que era buscado através das “dores que nossos produtores tinham para achar as soluções. A gente pega coisas que aborda todo agro e segmenta nas linhas. Nas edições anteriores nós tivemos Startups que alcançaram sucesso que já estão no mercado através de softwares de gestão, de logísticas, que auxiliam o produtor rural. Além delas trazerem essas soluções, ela tem contato com o público alvo dela, o produtor rural”, destaca.

Em relação a seleção para o vencedor, ele explica que: “O esqueleto do projeto, dessas inscrições vão ser realizadas etapas, por bancas que julgam, e na final aqueles que estão mais preparados, com produto mais viável, para ir para o mercado, que de fato vai selecionar essa dor do produtor, Na grande final seleciona um número menor que foi realizado a inscrição e realizam a avaliação da melhor Startup.”, relata.

O superintendente acrescenta que a pandemia da Covid-19 trouxe inúmeros desafios para a equipe. “O agro foi um setor que durante a pandemia continuou produzindo, mesmo com os desafios a gente não parou. Porém a pandemia, fez com que a tecnologia chegasse mais rápido pois tivemos que nos reinventar para não pararmos. Continuar fazendo com que o alimento chegasse na mesa do consumidor, que o produtor continuasse produzindo. Teve muito desafio, mas acho que chegarão muitas soluções pelas Startups. Acredito que as pessoas estão com muitas ideias boas. A pandemia trouxe a tecnologia e a inovação.”, informa.

Ele finaliza apresentando que no desafio, o participante estará amparado em todas as etapas, com capacitações, tutoriais, apoiados por instituições. “O programa está bem fortalecido. Buscamos lapidar as ideias para levar no melhor formato para os produtores rurais”, conclui.

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Vídeo: Circulação de fake news fez Goiás cair índice a cobertura vacinal infantil

Devido às baixas procuras por vacinas, em função da pandemia de Covid-19 e circulação de fake news, Goiás deu início nesta segunda-feira, 8, à Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Crianças e Adolescentes. O objetivo é reduzir o risco de transmissão de doenças imunopreveníveis, como a paralisia infantil, sarampo, catapora e caxumba. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%, ou seja, longe do ideal que 95%.

De acordo com a gerente do Plano de Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria de Estado de Goiás, Clarice Carvalho, durante o período crítico da pandemia da Covid-1, no estado, muitos pais deixaram de levar as crianças até uma unidade de saúde para atualizar o cartão de vacinação. O medo, em parte, estava relacionado à doença, porém, a circulação de informações falsas contribuíram com o quadro.

“Muitas pessoas tinham receio de ir até uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo estas unidades estando preparadas para acolher as pessoas. Ainda houve um receio, mas devido a circulação de fake news, informações incorretas, informações falsas, abordando a segurança da vacina”, explicou Clarice.

Para esse público, que ficou sem vacinar durante os últimos dois anos, os profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) vão elaborar um plano para que o esquema vacinal fique completo.

Além disso, de acordo com a gerente do PNI, em Goiás, diversos municípios já atuaram ativamente para buscar as crianças que precisam de algum imunizante.

“Os municípios têm trabalhado sim nesta busca ativa, indo nas casas, principalmente, para vacinar as crianças de acordo com as doses programadas para a sua idade”, explicou Clarice.

*Entrevista completa ao final do texto*

Multivacinação Infantil

A Campanha de Multivacinação está aberta em todos os 246 municípios goianos, com objetivo de sensibilizar pais e responsáveis a levarem as crianças e adolescentes aos postos de saúde para completarem o cartão vacinal.

Dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostram que, nos últimos anos, as coberturas vacinais de todas as vacinas estão bem abaixo de 95%, meta preconizada pelo Ministério da Saúde (MS) para garantir a proteção coletiva de toda a população infantil. Este ano, a média da cobertura vacinal em Goiás está pouco acima dos 50%.

Risco

O Brasil já convive com a reintrodução de doenças que já haviam sido erradicadas. Dois anos depois da concessão do Certificado de País Livre do Sarampo, com a circulação do vírus dessa doença e a transmissão por mais de 12 meses consecutivos, o país perdeu essa certificação. De 2019 a 2020, foram 20 casos notificados em Goiás.

Também a difteria, que havia sido controlada, deixando de ser uma preocupação dos gestores de saúde, voltou a apresentar casos isolados. O último caso da doença havia sido notificado em 1998. Neste ano, foi registrado um caso da enfermidade, em Santa Helena de Goiás.

Com o vírus da poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, circulando em países da África e diante das baixas coberturas registradas nas crianças brasileiras, existe o risco do retorno dessa doença, prevenida com apenas duas gotinhas da vacina Sabin.

O Brasil não cumpre, desde 2015, a meta de imunizar 95% do público-alvo vacinado contra a poliomielite, patamar necessário para que a população seja considerada protegida contra a doença.

Sarampo, tétano, difteria, poliomielite, tuberculose, coqueluche, meningites e várias outras doenças são prevenidas com vacinas seguras, testadas e usadas há mais de 30 anos com sucesso no Brasil.

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