Estatísticas alarmantes: 2 em cada 10 mulheres sofrem ameaças de morte pelo parceiro. Saiba como ajudar! Acesse já.

Pesquisa do Instituto Patrícia Galvão revela que duas em cada dez mulheres já foram ameaçadas de morte pelo parceiro, namorado ou ex. Essa preocupante estatística foi divulgada no Dia Internacional pela Eliminação da Violência Conta a Mulher, indicando que quase 17 milhões de brasileiras já vivenciaram ou vivem em situação de risco de feminicídio.

O estudo realizado em parceria com o Instituto Consulting Brasil e com apoio do Ministério das Mulheres entrevistou 1.353 mulheres com mais de 18 anos entre os dias 23 e 30 de outubro. Descobriu-se que 21% delas foram ameaçadas de morte pelo companheiro, sendo que 18% sofreram ameaças por um parceiro e 3% por mais de um namorado. Entre as mulheres pretas, 25% relataram terem sofrido ameaças, seguidas pelas pardas com 19%, e brancas com 16%.

A pesquisa também apontou que as brasileiras sofrem mais violência física e sexual do parceiro do que a média mundial. O estudo alerta para a grave realidade enfrentada por muitas mulheres, com situações reais como a morte de uma mulher a tiros pelo ex-marido na região da 25 de Março, mostrando as ameaças que são enfrentadas diariamente.

A dependência econômica do agressor foi identificada como o principal motivo para que as mulheres não consigam sair de relações violentas, seguida pela crença de que o agressor vai mudar e pelo medo de ser morta caso termine o relacionamento. O medo é um fator significativo na manutenção dessas relações abusivas, sendo presente em 46% das razões apontadas.

A cultura machista é apontada como motivo para o feminicídio íntimo por 44% das mulheres entrevistadas. Elas acreditam que casos de feminicídio acontecem por ciúmes e possessividade dos parceiros que se consideram donos das mulheres.

Para prevenir o feminicídio, as entrevistadas ressaltam a importância de proteção do Estado e da sociedade às vítimas. Porém, há um sentimento de impunidade entre as mulheres, que acreditam que os homens que cometem violência doméstica não são devidamente punidos.

Diante desse cenário, 8 em cada 10 mulheres concordam que aumentar a pena para violência doméstica poderia contribuir para evitar mais casos de feminicídio. A sensação de segurança para denunciar também é enfatizada, com a importância do apoio do Estado, da polícia e da justiça.

Em casos de agressão ou ameaça, as mulheres identificaram o número de emergência 190 como o primeiro a ser acionado, seguido pelo Ligue 180. A Delegacia da Mulher é vista como o local onde as vítimas podem buscar ajuda.

A influência da mídia e das redes sociais na percepção do aumento do feminicídio no Brasil também foi destacada. A conscientização e mobilização da sociedade são apontadas como essenciais no combate a esse crime, com estratégias como campanhas de conscientização, monitoramento de conteúdos violentos, grupos de apoio online e uso de influenciadores digitais para promover mensagens de igualdade de gênero e respeito. Que tal apoiar essa causa e contribuir para um futuro mais seguro para as mulheres do Brasil?

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Voluntários de São José: Superdoadores que já ajudaram centenas de pacientes. Saiba como você também pode contribuir!

Conheça voluntários de São José que são ‘campeões’ em doação de sangue e já ajudaram centenas de pacientes

O Dia Nacional do Doador de Sangue é celebrado nesta segunda (25). A data foi criada para homenagear as pessoas que ajudam a salvar vidas e para estimular o ato de solidariedade.

Arturo e Marcos são voluntários de São José que são ‘campeões’ em doação de sangue. Segundo o Ministério da Saúde, uma única doação de sangue pode salvar até quatro vidas. Nesta segunda-feira (25), data em que é celebrado o Dia Nacional do Doador de Sangue, o DE conversou com dois voluntários de São José dos Campos, no interior de SP, que são tidos como ‘superdoadores’. Juntos, eles já realizaram mais de 200 doações de sangue e salvaram centenas de vidas.

O agente de trânsito Marcos Roberto dos Santos, de 44 anos, já fez 115 doações de sangue desde os anos 2000. Ele conta que começou a doar após se alistar no Exército e que depois passou a doar de maneira fixa em São José dos Campos, cidade onde reside. Marcos enfatiza a importância da doação de sangue e plaquetas, destacando que é um gesto simples, porém fundamental para salvar vidas.

Marcos também ressalta a gratificação que sente ao poder contribuir com a saúde de outras pessoas e menciona a sensação de felicidade ao ver mais indivíduos se unindo em prol dessa causa. Ele expressa o desejo de continuar doando sangue enquanto tiver saúde, enfatizando o quão essencial é poder ajudar o próximo de forma altruística.

Arturo Fauricio Escudero Torres, de 55 anos, é outro exemplo de superdoador em São José. Com 82 doações convencionais realizadas, Arturo destaca a importância desse gesto como forma de amor ao próximo. Ele diz que pretende continuar doando, permitindo que Deus decida sua meta final em relação ao número de doações. Arturo enfatiza a alegria que sente em poder ajudar aqueles que necessitam de sangue em momentos críticos de cirurgias ou acidentes.

Em relação ao processo de doação, o Banco de Sangue de São José destaca que a doação de aférese é mais rápida do que a doação convencional, permitindo até 12 doações por ano. Já o processo convencional envolve a separação do sangue em hemácias, plasma e plaquetas, sendo possível que homens doem até quatro vezes por ano e mulheres até três vezes. A doação de sangue é um ato humanitário essencial para salvar vidas e ajudar pacientes em momentos de necessidade.

Portanto, para aqueles que desejam contribuir com esse gesto nobre, o Banco de Sangue de São José dos Campos ampliou o horário de atendimento, das 7h às 16h, de segunda a sexta-feira. Requisitos básicos como idade entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 50kg são necessários para se tornar um doador de sangue no Brasil. O ato de doar sangue significa oferecer uma oportunidade de vida a quem mais precisa, sendo um ato de solidariedade e empatia com o próximo. A doação de sangue é um gesto valioso e essencial para manter os estoques de sangue necessários para salvar vidas.

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