Estelionatário desiste de golpe e flerta com vítima, em São Paulo: ‘Loirinha’

Estelionatário desiste de golpe e flerta com vítima, em São Paulo: ‘Loirinha’

A beleza de uma jovem a livrou de cair no ‘golpe do novo número’, que seria praticado por um criminoso por meio de um aplicativo de mensagens, em São Paulo. A estudante Priscila Campolim, inclusive, recebeu cantadas do estelionatário após cumprir um pedido inusitado.

Ao G1, ela afirmou que recebeu uma mensagem escrita do criminoso e na hora percebeu que se tratava de um golpe pela forma da abordagem utilizada pelo homem, que se passou por um representante de um banco e citou transações no nome dela.

“Meu contato é referente a uma transação aprovada em meu sistema no valor de R$ 2.769,93, às 13h32. Caso tenha o reconhecimento desta transação digite SIM, caso desconheça digite NÃO”, dizia a mensagem.

De primeira, a estudante enviou mensagens mostrando ao bandido que sabia que se tratava de um golpe. O homem, então, se irritou e revelou que já havia clonado o cartão dela pelo menos duas vezes, afirmando que sabia tudo a respeito da estudante. Na sequência, enviou várias informações pessoais de Priscila. 

“Eu não sabia que ele tinha acesso a tudo isso de informação, nem o meu NIS eu sabia, mas ele tinha o número”, contou a jovem.

Criminoso disse que até largaria vida do crime pela jovem. (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Cantadas

Logo depois da ameaça, Priscila recebeu a primeira cantada do criminoso. Na mensagem, ele dizia que ela muito bonita e até pediu uma foto, a fim de se ‘envolverem’. Curiosa para ver até onde a conversa poderia chegar, a estudante cumpriu o pedido e enviou uma foto ao criminoso, que desistiu da ideia de aplicar o golpe.

“Você é loirinha mesmo. Jesus amado, até largo o golpe para ficar com você. Desculpa aí amiga. ‘Nóis’ tá na luta. Não sabe quem é quem. Você tem entendimento. PIX tá bloqueando. Civil tá atrás. Tá puxado. Avisa a família que ‘nóis’ ‘tamo’ na city, para tomar cuidado, tá bom. Fica com Deus amiga, desculpa qualquer coisa. Agora vou pro próximo. Quem sabe alguém faz o PIX hoje”, concluiu.

Priscila revelou que não esperava essa reação. 

“Achei que ele não fosse me responder. Não nos falamos mais, mas fica o alerta porque muitas pessoas caem nesse tipo de golpe, mesmo sendo comum. Então, tomem cuidado”, finalizou.

Estelionatário disse que tentaria novas vítimas. (Foto: Reprodução/Metrópoles)

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Operação Dejavu cumpre 46 medidas judiciais por receptação

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta terça-feira, 19, a Operação Dejavu para cumprir 18 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Goiânia, Goianira, São Paulo, Santo André/SP, Rio de Janeiro/RJ e Niterói/RJ.

Vinte pessoas são investigadas por manterem vínculo em organização criminosa visando receptação, para comércio, de componentes veiculares roubados e ocultação de patrimônio.

Operação Dejavu

Com articulação em São Paulo e Rio de Janeiro, lojista goiano do ramo de peças usou dados de laranja para abertura de empresa, movimentou valores diretamente na conta de terceiros e promoveu compra e venda de peças que sabia serem de veículos roubados e furtados.

Com passagens anteriores na PCGO, tratou de alterar a forma de trabalho criminoso, deixando de ter loja física para atuar apenas com galpões. Assim, comprava as cargas de carros totalmente desmanchados (carros furtados/roubados) do estado de São Paulo e depois as revendia para outros lojistas.

Em dado momento das negociatas chegou a pedir marcas e modelos específicos, bem como reclamar da falta de determinados itens (módulos, braços de capo, multimídia) e do fato de ter pago por carro que na lista encaminhada pelo WhatsApp era automático, mas que quando descarregou era manual.

A operação contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e Polícia Civil do Rio de Janeiro.

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