Investigado por violência sexual, o esteticista DE vai registrar BO por calúnia e acaba sendo preso por dívida alimentícia. O homem de 48 anos estava na delegacia de Artur Nogueira (SP) quando foi detido devido ao mandado de prisão em aberto por não pagamento da pensão alimentícia. Enquanto ele buscava registrar um boletim de ocorrência contra mulheres que o acusam de violência sexual, os policiais descobriram a situação da dívida.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, o mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Cível de Sumaré, cobrando um valor de R$ 50.139,04 referente à dívida alimentar. A situação acabou resultando na prisão do esteticista, que estava na delegacia para lidar com a acusação de violência sexual feita por quatro mulheres.
A Delegacia de Artur Nogueira está investigando o caso de violência sexual mediante fraude, após as mulheres denunciarem o esteticista por violação sexual. As vítimas, com idades entre 18 e 25 anos, apresentaram as acusações que estão sendo apuradas pela Polícia Civil. As diligências estão em andamento para esclarecimento dos fatos, e mais detalhes estão sendo mantidos em sigilo devido à natureza sensível da ocorrência.
Em contrapartida, a esposa do esteticista negou veementemente as acusações e alegou que o marido estava na delegacia para registrar um boletim de ocorrência por calúnia, difamação e ameaça contra as jovens que o denunciaram. Segundo ela, os crimes não ocorreram e o esteticista, que também é terapeuta, não cometeu abusos contra as mulheres. Ela ressaltou que as acusações terão que ser comprovadas pelas denunciantes, já que o marido nega veementemente todas as acusações.
A terapeuta, que trabalha em uma clínica junto com o marido, explicou que não estava presente nos atendimentos mencionados pelas denunciantes, mas garantiu que os procedimentos realizados fazem parte do tratamento para controle de ansiedade. Apesar das acusações, a mulher do esteticista afirmou que as jovens terão que provar as acusações, caso contrário, serão processadas por difamação e calúnia.
Diante de toda a situação, a investigação segue em andamento para esclarecer a veracidade dos fatos e as acusações de violência sexual feitas contra o esteticista. O caso continua sob a responsabilidade da Polícia Civil que está apurando as denúncias para entender o que realmente ocorreu. Novas atualizações serão divulgadas conforme as investigações avançarem.