Esteticista queima o rosto de cliente após durante briga com o namorado, na Turquia

Esteticista queima o rosto de cliente após durante briga com o namorado, na Turquia

Na Turquia uma mulher ficou com o rosto cheio de marcas e cicatrizes após realizar um tratamento de rejuvenescimento facial com laser. As queimaduras no rosto da mulher foram resultado de uma distração da esteticista que fazia o procedimento, que começou a discutir com o namorado pelo telefone e se esqueceu da paciente.

Asli Ilhan, de 42 anos, tinha retornado para realizar a segunda sessão do procedimento na clínica em que é paciente desde novembro do ano passo. Segundo o jornal The Sun, a turca sentiu o rosto queimar e uma “dor terrível”, enquanto ouviu a esteticista e seu companheiro trocarem insultos.

Ao fim do procedimento, a vítima informou que foi à uma farmácia e comprou cosméticos na tentativa de amenizar as dores que estava sentindo, entretanto, Asli Ilhan acabou com cicatrizes permanentes em todo o rosto.

“As vezes as pessoas cometem erros, mas, nesta ocasião, eu paguei o preço alto”, disse a mulher ao jornal britânico.

Asli prometeu nunca mais pisar em uma clínica de estética, devido ao trauma, e fez uma queixa judicial contra o proprietário do estabelecimento. Na justiça, ela alegou que, além das dores o convívio com as marcas e cicatrizes no rosto tem deixado ela com problemas de autoestima.

Processo Judicial

Este mês, o tribunal da Turquia condenou o proprietário da clínica a pagar uma multa de 3.360 liras turcas (aproximadamente R$1.562), em 10 prestações, como forma de indenizar a vítima. Segundo o advogado de Asli, a sentença foi fraca.

“Pensamos que a pena por queimar o rosto de uma pessoa de uma forma que deixa marcas óbvias não é uma multa judicial”, declarou Suleyman Kesici, advogado da vítima.

A vítima também criticou a decisão tomada pela justiça turca, e ressaltou os danos psicológicos causados, “Não só o meu rosto ficou gravemente queimado, mas também tive diversos problemas psicológicos durante esse período. A dor que sofri em um ano será compensada com uma pequena multa paga em 10 vezes. Não aceito de forma alguma essa decisão”.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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