Estiagem afeta produção de ovos e deixa produto mais caro no Brasil

Estiagem afeta produção de ovos no País e deixa produto mais caro

Com o frio e a seca reduzindo a a produção do principal alimento das galinhas em 2021, o milho, os preços dos ovos vão continuar caros. De acordo com o Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística (IBGE), a safra de milho teve retração de 14,9% em 2021.

O levantamento feito pelo IBGE aponta que a produção de milho sofreu com a estiagem que assolou o centro-sul do País, nos meses de maio, junho e julho, provocando perdas significativas de produtividade.

Tal retração na quantidade de milho produzido afeta diretamente a produção de ovos no País. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Universidade de São Paulo (USP), indica que o preço da caixa com 30 ovos estava custando um valor de R$ 203,44 até a última terça, 20, na Região Metropolitana de São Paulo.

Valor de ovos em Goiás é ainda mais caro do que em São Paulo

Quanto aos preços no estado de Goiás, a última cotação feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) sobre a caixa com 30 unidades indica valor de R$ 213,00, no último dia 5 de junho. Esse valor é mais caro do que o preço praticado nos estados do Mato Grosso do Sul, a R$ 168,50, e do Paraná, a R$ 188,53.

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TRF-1 autoriza resolução sobre aborto legal para crianças e adolescentes

Importante: TRF-1 Autoriza Resolução sobre Aborto Legal para Crianças

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) autorizou, no dia 7 de janeiro, a publicação de uma resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que estabelece diretrizes para o atendimento de crianças e adolescentes em casos de aborto legal. A decisão foi tomada após uma votação no Conanda, onde 15 membros votaram a favor e 13 contra a resolução.

A resolução, aprovada no dia 23 de dezembro de 2024, visa garantir maior proteção a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, regulamentando o acesso ao aborto previsto em lei. De acordo com a resolução, crianças e adolescentes que se encontrem em situações de aborto legal devem ser encaminhados aos serviços de saúde para o devido atendimento.

O advogado Ariel de Castro Alves, ex-presidente do Conanda e ex-secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, defendeu a legitimidade do Conanda em debater e aprovar resoluções sobre os direitos das crianças e adolescentes. “O Conanda deve respeitar os limites legais e constitucionais com relação à temática do aborto, que incluem os casos de risco à vida das gestantes, gravidez decorrente de estupro e fetos com anencefalia, conforme previsão do Supremo Tribunal Federal,” argumentou Alves.

Críticas

No entanto, a decisão gerou divergências significativas. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) questionou a resolução no Poder Judiciário, alegando “atropelo regimental” e divergências com o conteúdo do documento aprovado. Ela ingressou com uma ação na Justiça Federal de Brasília para pedir a derrubada da norma.

A resolução do Conanda é vista como um passo importante para proteger os direitos de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, assegurando o acesso a serviços de saúde de acordo com a legislação vigente.

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