Estiagem afeta produção de ovos e deixa produto mais caro no Brasil

Estiagem afeta produção de ovos no País e deixa produto mais caro

Com o frio e a seca reduzindo a a produção do principal alimento das galinhas em 2021, o milho, os preços dos ovos vão continuar caros. De acordo com o Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística (IBGE), a safra de milho teve retração de 14,9% em 2021.

O levantamento feito pelo IBGE aponta que a produção de milho sofreu com a estiagem que assolou o centro-sul do País, nos meses de maio, junho e julho, provocando perdas significativas de produtividade.

Tal retração na quantidade de milho produzido afeta diretamente a produção de ovos no País. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Universidade de São Paulo (USP), indica que o preço da caixa com 30 ovos estava custando um valor de R$ 203,44 até a última terça, 20, na Região Metropolitana de São Paulo.

Valor de ovos em Goiás é ainda mais caro do que em São Paulo

Quanto aos preços no estado de Goiás, a última cotação feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) sobre a caixa com 30 unidades indica valor de R$ 213,00, no último dia 5 de junho. Esse valor é mais caro do que o preço praticado nos estados do Mato Grosso do Sul, a R$ 168,50, e do Paraná, a R$ 188,53.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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