Estoque de segunda dose da Astrazeneca em Aparecida deve acabar neste sábado (18)

Com baixíssimo estoque de vacinas da Astrazeneca destinadas à segunda dose, Aparecida de Goiânia deve suspender a aplicação do reforço desse imunizante ainda neste sábado (18). A vacinação deve ser retomada na próxima quinta-feira (23) após a cidade receber nova remessa do Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria Estadual.
Por isso, quem está programando receber o reforço da Astrazeneca na segunda, terça ou quarta-feira precisa aguardar a chegada do imunizante e a retomada da aplicação no município. O estoque de segunda dose das vacinas Pfizer e Coronovac está normal e a aplicação continua disponível em Aparecida.
“Nosso estoque da Astrazeneca está baixo. Ainda hoje, sábado, deve zerar. Temos pouquíssimas doses disponíveis. Mas, na quarta, esperamos receber uma nova remessa de vacinas de reforço da Astrazeneca para retomar a aplicação. A falta de doses é uma excepcionalidade, já que em Goiás não temos tido nenhum problema com o envio de remessas de vacinas pelo Ministério da Saúde. Peço a compreensão da população que estava programando para completar o ciclo no início da próxima semana. Na quinta retomaremos com a aplicação de imediato e a proteção vacinal dos moradores não será comprometida. Todos receberão o imunizante”, explica a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.
Segunda dose
A aplicação da segunda dose ocorre em nove postos de Aparecida. O serviço está disponível nos drives do Aparecida Shopping e do Centro de Especialidades e na Central de Imunização, das 8 às 18 horas. Nas Unidades Básicas de Saúde dos setores Andrade Reis, Anhambi, Jardim Olímpico, Bairro Cardoso, Jardim Florença e Veiga Jardim, a aplicação do reforço dos imunizantes é das 8 às 16 horas.
Para receber a segunda dose não é necessário agendar, basta respeitar a data prevista no cartão de Vacinação e no dia programado apresentá-lo, juntamente com documento de identidade e CPF ou Cartão SUS.

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Câncer de pele: Como identificar manchas perigosas e prevenir o risco

A gerente de enfermagem Renata vivenciou uma experiência que transformou sua perspectiva sobre cuidados com a saúde. Após ter sido orientada a realizar acompanhamento médico anual devido a uma lesão pré-cancerígena, ela negligenciou a recomendação. Anos depois, uma consulta devido a uma mancha no rosto a fez descobrir um melanoma em estágio inicial, um dos tipos mais agressivos de câncer de pele. A detecção precoce e remoção rápida garantiram um desfecho positivo.

O caso de Renata ressalta a importância do diagnóstico precoce no câncer de pele, a forma de tumor mais comum no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O melanoma, em particular, é o tipo mais raro e agressivo, e o diagnóstico rápido pode ser decisivo para a cura. Marina Sahade, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, destaca os principais sinais de alerta, como mudanças na cor, tamanho e textura de pintas ou manchas, além do aparecimento de sangramento ou coceira.

Como identificar manchas suspeitas? A dermatologista Luísa Juliatto, do Alta Diagnósticos, orienta que é preciso ficar atento a pintas novas, em crescimento, com cores variadas ou formas irregulares. Também é importante observar pintas antigas que apresentem alterações. Feridas que não cicatrizam, sangramento, dor ou crescimento rápido de uma lesão também são sinais que demandam atenção médica. Para confirmar se a mancha é cancerígena, exames como dermatoscopia e ultrassom dermatológico podem ser necessários. Quando há suspeita, a biópsia de pele é essencial para o diagnóstico final.

Juliatto recomenda consultas dermatológicas anuais, especialmente se não houver histórico de câncer na família. Caso contrário, é importante um acompanhamento mais próximo com o especialista.

Quais manchas não são perigosas? Nem todas as manchas na pele são preocupantes. Manchas solares, sardas (efélides), ceratoses seborreicas e melasma geralmente não são sinais de câncer. Além disso, os nevos comuns, conhecidos como pintas benignas, também não são motivo de alarme.

Fatores de risco e prevenção A exposição solar excessiva e repetitiva, especialmente durante a infância e adolescência, é o principal fator de risco para o câncer de pele. Pessoas com pele clara, olhos e cabelos claros, ou com histórico familiar de câncer de pele, têm maior predisposição à doença. No entanto, é importante ressaltar que até pessoas negras podem ser afetadas.

No caso de Renata, a pele clara e o histórico familiar de câncer de pele de seu pai contribuíram para o desenvolvimento do melanoma. Após o diagnóstico, ela passou a adotar medidas rigorosas para proteger sua pele, como o uso diário de bloqueador solar e roupas especiais de proteção UV, além de evitar a exposição ao sol nos horários de pico.

Para prevenir o câncer de pele, a dermatologista recomenda:

  • Aplicar protetor solar com FPS mínimo de 30 a cada duas horas;
  • Evitar exposição solar entre 10h e 15h;
  • Utilizar barreiras físicas, como roupas com tratamento UV, boné, óculos de sol e guarda-sol.

Essas precauções são essenciais para reduzir o risco de câncer de pele e garantir uma rotina de cuidados adequados com a saúde da pele.

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