Estoque é crítico no Banco de Sangue do Hospital das Clínicas da UFG

Desde o começo da pandemia do Coronavírus, o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/Ebserh) está operando com estoque crítico de sangue dos diversos tipos de grupos sanguíneos.

Segundo o supervisor da Agência Transfusional do HC-UFG/Ebserh, Jefferson Vinícius da Silva, o Hospital das Clínicas recebe em torno de 20 doações por dia e isso é considerado muito pouco, devido a grande demanda de atividades diárias realizadas, como cirurgias e transfusões.

”A demanda transfusional não caiu, mas o número de doações, sim. Por isso, precisamos da colaboração de toda a sociedade, pois essa necessidade impacta diretamente a todos que necessitam de atendimento”, ressalta.

Para realizar as doações, é necessário o agendamento prévio através do telefone (62) 3269-8326 ou via whatsapp (62) 9108-5774, com intuito de evitar aglomerações neste período de pandemia de Covid-19.

Requisitos para doação

O procedimento para doação de sangue é simples e rápido, sem risco para doador. Podem doar pessoas com idade entre 16 e 69 anos, que esteja pesando mais de 50kg. Maiores de 18 anos precisam apresentar documento oficial com foto, enquanto menores de idade precisam estar acompanhados de responsáveis para fazer a doação.

Outro requisito para doação é estar com a saúde em bom estado, estar alimentado – evitando comidas gordurosas nas 3 horas que antecedem a doação de sangue – e dormir por pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas.

Em caso de pessoas com idade entre 60 e 69 anos, só poderão doar sangue quem já doou antes dos 60. Os homens podem doar até quatro vezes por ano; mulheres até três. O intervalo de uma doação de sangue e outra é de dois meses, para homens, e de três meses, para mulheres.

Pessoas que estiverem com febre, sintomas de gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres em pós-parto não podem doar temporariamente.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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