“A mensagem que eu passo é de que nós precisamos construir um país melhor, a sociedade precisa de amplos poderes para fiscalizar também”
O jornalista Alysson Lima (PRB), trabalha com comunicação há 26 anos, foi apresentador do Goiás no Ar da rede Record TV. Acabou se envolvendo com a realidade social de Goiânia e com isso, tornou-se vereador e atualmente está na disputa para deputado estadual. Durante entrevista ao jornal Diário do Estado, Alysson reforçou seu objetivo como político e falou de suas propostas.
Em relação sua entrada na política, o candidato destaca seu principal objetivo de fiscalizar. “Não sou político, eu estou na política para fazer a diferença”, diz. Como vereador apresentou 40 projetos com enfase no transporte público coletivo da capital. Se eleito Alysson pretende continuar com projetos voltados principalmente para que haja uma nova licitação no transporte público da região metropolitana. Na perspectiva da habitação trabalhar com linhas de créditos, facilitando a conquista da moradia para os goianos e na segurança pública reforçar o policiamento nas áreas onde o índice de criminalidade é extenso.
Entre os projetos que estão em processo de votação, o vereador destaca o das cinco obras paradas. “Funcionará como um limitador de obras. É um sinal de que eu estou de olho nessas obras, atualmente em Goiânia são 80 obras paradas”, afirma. Alysson ainda falou sobre tornar a capital mais igual, em distinções principalmente socioeconômicas. “A mensagem que eu passo é de que nós precisamos construir um país melhor, a sociedade precisa de amplos poderes para fiscalizar também”, destaca.
Polêmica
Depois da polêmica envolvendo a primeira votação do projeto de Lei de reestruturação do Instituto de Previdência Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IPSM) na última quinta-feira (5), o vereador Alysson Lima (PRB), que se posicionou de forma contrária, afastou o título de “independente” e se declarou como oposição à prefeitura. De acordo com o vereador, diante dos “últimos episódios” e agora votando contra a reforma da Previdência, a escolha de se tornar oposição foi irremediável.
Ainda sobre a apreciação do projeto do IPSM, Alysson avalia que o Paço tem usado pressão muito grande pra tentar empurrar a reforma. O parlamentar disse, ainda, saber que Goiânia possui um grande problema administrativo, mas que não adianta tentar equalizar esse déficit em cima da previdência ou do contribuinte. “Não é justo colocar as contas da prefeitura em dia penalizando o professor, o educador, os servidores em geral, aí sou contra. Existem outras formas de buscar o equilíbrio financeiro como, por exemplo, cortar a gastança que a prefeitura faz de forma ineficiente, já que são milhares de cargos nomeados, que podem ser cortados, além da economia nas repartições publicas”, concluiu Alysson.