Estratégias defensivas em destaque: Botafogo enfrenta líder Palmeiras no Brasileirão

Favoritismos do campeão: dicas, palpites e chances de vencer no Brasileirão

Trabalho defensivo será diferencial no confronto entre líder e vice-líder: o Botafogo é o time com mais jogos sem sofrer gol no returno, nove, e o Palmeiras, o terceiro, com sete partidas sem levar gol.

Finalmente, chegou o grande dia! Líder e vice-líder estão empatados em pontos, mas o Palmeiras tem uma vitória a mais (21 a 20) e a vantagem na classificação: lidera com 70 pontos. É o favorito à vitória e, neste momento, ao título. Nesta terça-feira, recebe o Botafogo no Allianz Parque, às 21h30, no que já é um jogo histórico, embora depois dele ainda haja seis pontos por disputar por cada equipe.

O trabalho defensivo será um diferencial nesta partida decisiva: no agregado dos mandos, o Botafogo é o time com mais jogos sem sofrer gol no segundo turno, não levou gol em 9 das 16 partidas (56%). O Palmeiras, o terceiro, saiu de campo sem sofrer gol em 7 dos 16 jogos (44%). Ainda no agregado, o Botafogo está com a maior resistência defensiva do returno, um gol sofrido a cada 14,9 conclusões contrárias, o Palmeiras, com a sexta, a cada 12,5.

O Botafogo é o melhor visitante do returno (4 V, 2 E, 1 D, 67%, mesmo aproveitamento do Palmeiras fora de casa: 5 V, 3 E, 1 D). Botafogo tem o quinto ataque forasteiro (1,29) e a melhor defesa visitante (0,57), um trunfo: o Botafogo não sofreu gol em cinco dos sete jogos como visitante no returno (71%), melhor desempenho forasteiro, que o torcedor botafoguense espera que se repita contra o Palmeiras.

Como mostra a linha vermelha do gráfico de xG, abaixo, a defesa do Botafogo vive seu melhor momento, na média móvel de cinco jogos permitindo aos adversários finalizações com características que lhe dão um potencial estatístico de virar 0,36 gol por partida, o que não só é a melhor marca do Botafogo, mas também a melhor marca defensiva de qualquer clube nesta Série A.

O Palmeiras vinha ficando defensivamente mais exposto a cada rodada (linha vermelha do gráfico de xG), mas ao enfrentar o lanterna Atlético-GO na rodada passada, aumentou sua capacidade de impedir a produtividade ofensiva adversária. O palmeirense torce para que isso se repita contra o Botafogo.

O Palmeiras é o quinto melhor mandante do Brasileirão (5 V, 1 E, 1 D, 76%), com o melhor ataque caseiro (2,43 gols por partida) e a quinta melhor defesa (0,86). Não sofreu gol em três dos sete jogos em casa (43%), sétima marca.

Quando vai ao ataque, o Palmeiras é o terceiro mandante que mais finaliza no returno (média 19,3 por partida), com a sétima eficiência caseira, um gol a cada 8,4 tentativas.

Difícil ignorar o peso da lesão de coxa de Zaracho, contra o São Paulo. Quanto forçar neste último jogo antes do embarque para a final da Libertadores? Esse é um ponto a ser explorado pelo Juventude. Uma alternativa seria forçar muito o jogo logo de início.

Dos últimos dez gols do Juventude, apenas três foram marcados no primeiro tempo. Mais que isso: dos últimos 16 gols marcados pelo Juventude, em 11 o time já estava perdendo quando conseguiu balançar a rede. Mas… desde que o Atlético-MG derrotou o River Plate na ida das semifinais da Libertadores, sofreu 11 gols e sete foram no primeiro tempo, em média aos 32 minutos.

As duas equipes estão sofrendo mais gols em trocas de passes rasteiros: o Atlético-MG sofreu assim oito dos últimos dez gols, e o Juventude, sete. É assim que o Atlético-MG vem sendo mais efetivo no ataque, com seis dos últimos dez gols. A equipe mudou a forma de atacar após a vitória sobre o River Plate; antes predominava fortemente o jogo aéreo. O Juventude marcou oito dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas.

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Técnico Fernando Diniz enfrenta pressão no Cruzeiro após resultados insatisfatórios

O atual momento do técnico Diniz no Cruzeiro está longe de ser dos melhores. Com rendimento abaixo do esperado e resultados insatisfatórios, o treinador enfrenta pressão no cargo. Ao longo de 14 jogos à frente do clube, Diniz conquistou apenas duas vitórias, com seis empates e seis derrotas, totalizando um aproveitamento de 28,57%.

Mesmo tendo levado o time à final da Conmebol Sul-Americana, a derrota por 3 a 1 na decisão não foi o suficiente para melhorar a situação de Diniz no comando da Raposa. Com a pressão aumentando gradativamente, o confronto diante do Juventude pode se tornar crucial para a permanência do treinador no clube.

Comparando o desempenho de Diniz com a série que culminou na saída de seu antecessor, Seabra, a situação se mostra ainda mais desfavorável. Enquanto Seabra obteve uma sequência com três vitórias, quatro derrotas e quatro empates, com um rendimento de 39,4%, Diniz luta para reverter a atual fase negativa.

Desde a gestão do empresário Pedro Lourenço, a decisão de troca de comando já vinha sendo discutida nos bastidores do Cruzeiro. A falta de resultados consistentes e a inconstância da equipe estão entre os principais pontos que têm despertado insatisfação internamente.

Com a torcida cada vez mais exigente, a necessidade de uma reação imediata por parte de Fernando Diniz é evidente. Caso o treinador não consiga reverter a situação e garantir resultados positivos, a sua permanência no Cruzeiro pode estar ameaçada, assim como a continuidade do projeto em andamento no clube.

Além das críticas e pressão enfrentadas por Diniz, a expectativa em torno do desempenho da equipe e da capacidade de superação diante dos próximos desafios é grande. O futuro do técnico e do Cruzeiro depende diretamente da capacidade de reação e da eficiência em buscar o tão almejado equilíbrio e bons resultados dentro de campo.

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