Estudante agredido por policial militar sai da UTI

O estudante de ciências sociais Mateus Ferreira da Silva, agredido violentamente na cabeça com um cassetete por um policial militar no último dia 28 de abril em Goiânia (GO), teve alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO) na noite de ontem (8) e foi transferido para um leito da enfermaria.

Segundo boletim médico divulgado na manhã de hoje (9), o estado de saúde do paciente é estável. Ele respira sem ajuda de aparelhos e está consciente, orientado e já consegue falar.

Graduando em ciências sociais na Universidade Federal de Goiás (UFG), Mateus participava da greve geral contra as reformas trabalhista e previdenciária quando levou um golpe na testa do capitão da Polícia Militar Augusto Sampaio de Oliveira Neto.

Dias depois do episódio, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri, apresentou uma proposta de um novo código de ética para a PM do estado. O projeto consiste na capacitação permanente para o uso progressivo racional da força. Segundo Balestreri, a intenção é consolidar um novo método prático, profissionalizado e científico para o uso da força policial.

Mateus é formado em ciências da computação e está no terceiro semestre do curso de ciências sociais. Segundo a mãe do jovem, Suzethe Barboza, ele trabalha desde os 14 anos de idade.

Por conta da agressão, o estudante teve quadro de traumatismo crânio encefálico, várias fraturas no rosto e ficou 11 dias internado na UTI.

Fonte: Agência Brasil

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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