Um jovem estudante de Medicina na Universidade Federal de Goiás (UFG) foi indiciado por homofobia, praticado em suas mídias sociais, ao associar gays à pedofilia. O estudante publicou conteúdo com uso de termos como “movimento gayzista” e “desorientação sexual” para se referir à orientação sexual.
Além disso, ele questiona se há “liberdade de ser e viver como quiser, o que impediria um pedófilo de defender que sua forma de viver é uma opção a ser respeitada?”. O caso aconteceu em março deste ano e foi registrado no Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri).
De acordo com as informações do G1, o inquérito policial foi encaminhado para o Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO). Se o estudante de medicina for condenado pelas postagens com conteúdo considerado homofóbico, poderá receber pena de 2 a 5 anos de reclusão em regime fechado.
Atualmente, o jovem não tem mais perfil na mídia social em que fez as postagens e essas também foram deletadas pela própria plataforma. Na época das publicações, a UFG lançou uma nota de repúdio ao conteúdo do estudante e informou que havia recebido as denúncias e estava trabalhando com as autoridades para tomar as devidas providências.