Estudante de 11 anos desenvolve Projeto de Lei para deficientes visuais

João Henrique Rinaldi,11, é estudante goiano do 5° ano do Ensino Fundamental de um colégio particular da capital e criou uma proposta de aplicativo para auxiliar a locomoção de pessoas com deficiência visual. Desenvolvida pelo Projeto Câmara Mirim, da Câmara dos Deputados, em Brasília, a ideia do garoto foi escolhida para se tornar um projeto de lei, cuja votação está prevista para esta sexta-feira (26) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O aplicativo proposto pelo estudante funciona através de um comando de voz para que os deficientes visuais possam se locomover com segurança em vias públicas, com fiscalização das prefeituras. Caso seja aprovado, o aplicativo será desenvolvido com recursos oriundos de multas de trânsito.

Para a professora de João Henrique, Mariana Guimarães, esse é um importante exercício de representação política que trabalha cidadania e democracia. “Já faz três anos que participamos dessa atividade e agora tivemos a felicidade de ter um projeto selecionado entre quase mil apresentados. Estamos na torcida para que a proposta seja aprovada”, explica a professora.

Mesmo com pouca idade, João acredita que seu projeto é de grande utilidade para pessoas com deficiência visual. “Espero que o projeto seja aprovado e essas pessoas tenham ajuda de que precisam.Temos que continuar desenvolvendo ações de acessibilidade para tornar o mundo melhor”, relata o aluno

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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