Última atualização 23/05/2022 | 16:53
Cerca de seis meses depois de sofrer um acidente que queimou 60% do seu corpo, a estudante Annelise Lopes, de 17 anos, aos poucos tem voltado a sua rotina. A jovem vem tentando se recuperar desde novembro de 2021, mês em que sofreu um acidente durante um experimento na escola, em Anápolis. Depois de receber alta do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em abril, Annelise que passou mais de 100 dias na unidade de saúde não vê a hora de reencontrar os colegas de turma.
A jovem conta que ainda não retornou a escola por recomendação médica, mas que está estudando em casa para voltar a rotina em breve. Mesmo tendo recebido alta, Annelise ainda precisa ir à unidade saúde uma vez por semana, para que seja feita uma análise de como está a sua evolução.
“Se Deus quiser, acredito que logo estarei indo até o Hugol apenas uma vez por mês, já que os curativos, o acompanhamento com o psicólogo e a fisioterapia são feito em Anápolis. Caso tudo ocorra como planejada, eu vou voltar para a escola em agosto. Além disso, tive que cortar o cabelo porque estava caindo muito por conta da anestesia, mas eu adorei esse novo estilo”, brinca.
A adolescente também pretende voltar ao trabalho de maquiadora. A profissão, inclusive, é compartilhada com a mãe, Diolane Carneiro, que também precisou ficar afastada do salão de beleza durante o período que Annelise ficou internada.
“A Annelise está começando fazer coisas pessoais dela. Ela também tem recebido visitas em casa dos colegas e isso a deixa muito feliz. Na semana passada, ela realizou alguns curativos e consultas no Hugol, mas graças a Deus está bem melhor”, contou Diolane.
Histórico
Annelise recebeu alta do hospital no dia 13 do mês passado. Esta foi a segunda vez que a jovem recebeu alta. No início de fevereiro, ela também foi para casa depois 64 dias e várias cirurgias de enxerto. No entanto, no final do mesmo mês, ela teve uma recaída e precisou ser internada novamente.
Já durante a segunda internação, Annelise precisou passar por duas novas cirurgias de enxerto, além de enfrentar uma infecção que dificultou o processo de cicatrização. Ela conseguiu retornar para casa novamente após 48 dias depois de espera. A jovem se queimou no dia 30 de novembro do ano passado, quando foi à escola, em Anápolis, com mais três estudantes para gravar um experimento chamado “fogo invisível”.
