Estudante de enfermagem encena surto psicótico e gera debates sobre ética e treinamento prático.

No último sábado (28/12), um vídeo de uma estudante de um curso de enfermagem em Maceió (AL) viralizou nas redes sociais. Nas imagens, a jovem encenou uma paciente em surto psicótico durante uma aula prática, mobilizando uma força-tarefa dos colegas para contê-la. A cena chamou a atenção pela intensidade e realismo da atuação da aluna.

Durante a encenação, a estudante estava deitada em uma maca e cercada por diversos profissionais de saúde, que tentavam controlar a situação. A dramatização contou com a participação ativa dos colegas de turma, que acompanhavam atentamente a simulação do surto psicótico. A cena demonstrativa faz parte do aprendizado prático do curso de enfermagem, visando preparar os estudantes para situações reais que possam enfrentar no futuro.

O vídeo viralizado gerou diversos comentários nas redes sociais, dividindo opiniões entre aqueles que elogiaram a atuação da estudante e os que questionaram a necessidade de encenar um surto psicótico de forma tão intensa. Alguns internautas destacaram a importância de simulações como essa para o treinamento adequado dos futuros profissionais de saúde, enquanto outros levantaram questões éticas e de respeito à saúde mental dos pacientes.

Parceiro do Metrópoles, o Gazetaweb publicou uma reportagem completa sobre o caso, revelando mais detalhes sobre a estudante de enfermagem e sua encenação durante a aula prática. A repercussão do vídeo nas redes sociais e a participação ativa dos colegas de turma chamaram a atenção de diversos veículos de comunicação, que destacaram a dedicação e o empenho dos estudantes na formação acadêmica.

A atuação da estudante de enfermagem durante a simulação do surto psicótico provocou debates sobre os limites éticos e profissionais das práticas de ensino na área da saúde. Enquanto alguns defendem a necessidade de vivenciar situações desafiadoras no ambiente acadêmico, outros questionam a forma como essas simulações são conduzidas. O vídeo viralizado serve como reflexão sobre a importância do treinamento prático e da preparação dos futuros profissionais de enfermagem para lidar com situações complexas.

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Identificadas três vítimas de acidente aéreo na Serra Gaúcha: família Galeazzi

Após uma semana do acidente aéreo em DE, na Região da Serra Gaúcha, três das dez vítimas foram identificadas pela Instituto-Geral de Perícias (IGP). Todas elas pertenciam à mesma família, os Galeazzi. A lista oficial de vítimas ainda não foi divulgada. O acidente, que aconteceu no último domingo (22/12), deixou 17 pessoas feridas, das quais duas mulheres, com 51 e 56 anos, seguem internadas em estado estável. Elas estão em UTIs de queimados, uma no Hospital Cristo Redentor e outra no Hospital de Pronto Socorro (HPS), ambos em Porto Alegre.

De acordo com a Polícia Civil, o trabalho de identificação das vítimas é feito em duas etapas: a primeira envolve a identificação por papiloscopia, com o uso de impressões digitais, e a segunda etapa envolve exame de DNA, devida à condição em que os corpos foram encontrados. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também segue com o trabalho de análise sobre as causas do acidente. O órgão afirma que deseja concluir as investigações o mais rápido possível, porém, ainda não foi estabelecido um prazo para a finalização.

A Defesa Civil de Gramado também segue mobilizada, mas ainda não conseguiu concluir a contabilização dos danos materiais causados pela queda da aeronave. Todas as vítimas do acidente pertenciam à mesma família, os Galeazzi. O empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, era dono do avião e pilotava no momento da queda. Luiz era CEO da Galeazzi & Associados, empresa referência em gestão de crise e reestruturação de negócios. Além do empresário, outros 9 familiares dele estavam na aeronave: a mulher, três filhas, a sogra, a irmã, o cunhado e duas crianças.

Em nota, a Galeazzi & Associados afirma que um dos mortos é Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da empresa. A companhia não confirmou se Bruno era cunhado de Luiz Cláudio. Dezessete pessoas que estavam em solo sofreram ferimentos e foram levadas para atendimento médico. Os dez mortos estavam no avião. O governo do estado informou que a maior parte dos feridos precisou de atendimento por ter inalado fumaça. O avião de modelo Piper Cheyenne decolou do Aeroporto de Canela às 9h do domingo com destino a Jundiaí, no interior de São Paulo. Minutos depois, ele caiu em DE, no estado do Rio Grande do Sul. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, a aeronave colidiu na chaminé de um prédio, depois no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis.

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