Estudante de filosofia da PUC-Campinas destila falas racistas contra indígenas 

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Um estudante de filosofia foi gravado destilando falas racistas contra uma palestrante do Grupo de Estudos de Filosofia Indígena na Unicamp Portas Abertas. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, mostra o aluno, identificado como Washington de Oliveira Vieira, da PUC-Campinas, afirmando que o “índio tem que tirar aquela tanga”.

O caso ocorreu no último sábado, 19, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, em São Paulo. Durante a palestra, o aluno fez diversas declarações racistas contra indígenas. Em uma das falas, o universitário alega uma superioridade do que ele chama de “homem ocidental”.

“O homem ocidental é aquele que criou a tecnologia, criou a bomba nuclear, criou uma série de coisas para ele poder se estabelecer como dominante. Então, a gente tem que se adequar. Não tem essa”, defendeu o aluno.

O estudante também ofendeu as línguas dos povos originários. De acordo com ele, os indígenas deveriam aprender a língua portuguesa “em vez de ficar falando essa língua que ninguém entende”. Ele ainda reforçou o preconceito contra os idiomas indígenas dizendo que “a maioria das pessoas não estão interessadas em aprender tupi-guarani […], língua nenhuma deles”.

“Eu acho que índio, mas isso no meu ponto de vista, tem que tirar aquela tanga dele lá… Tá certo?. Estudar a nossa língua em vez de ficar falando essa língua que ninguém entende”, disse.

O estudante só é interrompido quando uma voz masculina diz que o que ele está falando é violento.

Pronunciamento da PUC-Campinas

“A PUC-Campinas defende e preza, em todas suas atividades acadêmicas e institucionais, uma sociedade justa e fraterna, o que inclui o respeito às origens e às culturas diversas que compõem a nação brasileira”, destacou, em nota. A universidade condenou a manifestação do estudante e reforçou que “a postura do aluno confronta a missão e os valores da instituição”.

Assista ao vídeo:

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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