Estudante de medicina grava exame ginecológico de paciente e posta nas redes sociais

Recentemente, um caso chocante envolvendo um estudante de medicina ganhou destaque nas redes sociais. A estudante em questão gravou um exame ginecológico de uma paciente e compartilhou o vídeo, expondo partes íntimas da mulher. O incidente ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) localizada em Anápolis.

As imagens mostram a estudante se preparando para realizar o exame enquanto a paciente está deitada na maca, com suas partes íntimas expostas no vídeo. O caso ganhou grande repercussão e chamou a atenção da mídia e das autoridades. O “De” tentou contato com a aluna em questão, mas até o momento da última atualização desta reportagem, não obteve retorno.

A publicação do vídeo ocorreu em janeiro de 2025 e causou indignação em muitas pessoas. O vídeo, que foi obtido pela TV Anhanguera, ainda apresenta legendas que demonstram a seriedade do incidente. A plataforma em que a estudante postou o vídeo também despertou preocupações devido ao conteúdo impróprio compartilhado.

Além disso, a estudante envolvida no caso costumava mostrar sua rotina de estágio e a fase inicial de seu curso de medicina em suas redes sociais. No entanto, após a exposição indevida da paciente, as redes sociais da estudante foram desativadas diante da intensa repercussão negativa do caso.

A aluna estudava medicina na Unievangélica de Anápolis, e a instituição emitiu uma nota informando que tomou as medidas cabíveis após tomar conhecimento dos fatos. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a estudante foi transferida para uma instituição de ensino no Tocantins e estão em curso providências para lidar com o ocorrido.

A ética e privacidade dos pacientes são princípios fundamentais no campo da saúde e a conduta da estudante foi considerada inadmissível. A Secretaria Municipal de Saúde notificou imediatamente a universidade e reforçou a importância da presença de um preceptor durante procedimentos médicos. A pasta também ressaltou a necessidade de respeitar a privacidade dos pacientes e a seriedade da formação dos profissionais de saúde desde o início da graduação.