Estudante denuncia ter sido filmada em banheiro de universidade

Uma estudante do curso Serviço Social da Universidade de Brasília (UNB) afirmou ter sido filmada e fotografada enquanto usava um dos banheiros da Instituição de Ciências e Comunicação (ICC) da universidade na noite de terça (7) . 

A denúncia da jovem foi feita em uma página do Centro Acadêmico de Serviço Social (Caseso). Em seu relato, a estudante afirmou que estava assistindo a uma aula quando foi usar o banheiro da parte superior do ICC Sul. 

Segundo ela, quando já estava dentro do box, ela percebeu que um homem estava tirando fotos e gravando vídeos dela por cima da cabine do reservado. Ela afirmou ter tentado correr atrás do assediador, mas ele já havia fugido do local. Segundo a estudante, o indivíduo estava usando uma roupa toda preta e uma máscara.  

“Fiquei pasma, e quando vi o celular sobre o box fiquei sem reação, aí eu gritei: ‘Ei, o que é isso?! Ao sair do box, eu não tinha fechado o zíper da minha calça direito e o pervertido já estava longe”, relatou. 

Além do relato de assédio, a estudante afirmou que não recebeu atendimento dos seguranças da instituição e que os dados sobre o ocorrido só foram registrados após um professor se oferecer para ajudá-la. 

“Eu estava em prantos! Que situação horrorosa e humilhante! Que lugar é esse onde não se pode nem usar o banheiro com segurança?”, afirmou. A estudante também disse que não conseguiu continuar assistindo as aulas e precisou ir embora. 

Em uma nota oficial, a UNB informou que está apurando os acontecimentos e que as imagens das câmeras de segurança da universidade serão entregues para os investigadores da Polícia Civil. 

“A UNB repudia qualquer tipo de violência e reitera seu compromisso com a defesa dos direitos humanos. A Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (DASU) já está em contato com a vítima para que o acolhimento necessário seja realizado”. 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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