Estudante suspeito de matar e esquartejar mulher por discussão após programa é denunciado pelo Ministério Público por feminicídio no Paraná

A vítima teria cobrado um valor não aceito pelo homem, que a matou depois dela afirmar que o denunciaria por estupro, de acordo com informações da polícia.

O estudante Stenio Biesdorf Martendal, 23 anos, que matou e esquartejou Rosane Vinck, de 45 anos, após uma discussão ocorrida durante um programa, foi formalmente denunciado pelo Ministério Público do Paraná por feminicídio.

O crime aconteceu em Medianeira, no oeste do Paraná, no dia 14 de janeiro do corrente ano. Segundo a denúncia, além de esquartejar a vítima, o jovem também planejava dissolver o corpo. Ele foi preso em flagrante e permanece detido preventivamente.

Além do crime de feminicídio, foram acrescidas qualificadoras no caso, como o emprego de meio cruel, o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e a ocultação do cadáver.

A defesa do acusado informou que se manifestará apenas perante o juiz responsável pelo caso, uma vez que o processo encontra-se em segredo de Justiça.

O crime ocorrido foi conduzido pelo delegado de Polícia Civil, Walcely de Almeida, que, na época dos fatos, conduziu a investigação após o desaparecimento da vítima e chegou ao endereço onde ela foi vista pela última vez. No local, o acusado demonstrava nervosismo e apresentava lesões com sinais de sangue em seu corpo.

Segundo Almeida, em depoimento, o suspeito revelou que a vítima foi contratada por ele para um programa e que houve divergências quanto aos valores acordados. O estudante afirmou aos policiais que ela mencionou que, caso ele não pagasse a quantia solicitada, ela o denunciaria por estupro.

Após a ameaça, o homem cometeu o crime e tentou ocultar o cadáver. De acordo com a autoridade policial, este foi o único encontro profissional que ambos tiveram.

Esses são os detalhes do trágico acontecimento envolvendo o estudante que se encontra atualmente sob acusação de feminicídio no Paraná. Medidas estão sendo tomadas no sentido de garantir a justiça para a vítima e responsabilizar o executor pelo ato hediondo cometido. Não são aceitáveis atos de violência e crueldade, e as autoridades competentes estão conduzindo o caso com rigor e seriedade.