Estudante é internada na UTI após prática de educação física em colégio de Aparecida de Goiânia

Estudante é internada na UTI após prática de educação física em colégio de Aparecida de Goiânia

Uma adolescente de 16 anos foi internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), após bater com a cabeça durante uma aula de educação física. De acordo com os pais da estudante, Maria Eduarda Vieira Gomes não recebeu socorro imediato – conforme informado ao G1.

A jovem é aluna do 3º ano do ensino médio teria se machucado durante uma aula na quadra poliesportiva do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. Segundo os pais da adolescente, o acidente aconteceu na tarde do último dia 6 – ainda de acordo com o site de notícias.

Na ocasião, Maria Eduarda foi dar um giro e bateu a cabeça no chão, segundo relatos dos colegas à mãe da estudante. Ainda de acordo com eles, após o acidente Maria Eduarda ficou desacordada por cerca de 15 segundos e convulsionou. Em seguida, ela começou a parecer agressiva e não reconhecia ninguém, nem a própria mãe, que teria sido chamada pelos estudantes.

De acordo com o pai da menina, eles levaram cerca de três horas para conseguir acalmá-la. Após uma tomografia, os médicos notaram um afundamento de crânio do lado direito. Até o fechamento desta matéria, Maria Eduarda estava sedada e entubada na UTI do Hugo, hospital no qual foi internada apenas no dia seguinte ao ocorrido.

Ao G1, a mãe da adolescente relatou que a direção do colégio não prestou os primeiros socorros. Além de não acompanhar a menor durante o atendimento na primeira unidade de saúde, em que ela foi levada.

“[A escola] não fez os primeiros socorros, não acompanhou. [Na primeira unidade de saúde a que Maria foi levada], os médicos acharam que ela tinha um surto psiquiátrico porque não tinha ninguém da escola para endossar, dizer ‘ela estava na minha aula e bateu a cabeça'”, relatou a mãe da menina.

Em nota ao portal, a Secretaria de Estado de Educação (Seduce) disse que está investigando o ocorrido para eventual responsabilização e aprimorarão dos cuidados adotados para a segurança dos estudantes. Além disso, a pasta diz estar acompanhando o caso.

Nota Seduce

“A respeito do acidente infelizmente ocorrido com a estudante Maria Eduarda Vieira Gomes, da 3º série do Ensino Médio, do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, durante a aula de Estudo Orientado que acontecia na quadra poliesportiva informa que, ao tomar conhecimento dos fatos, providenciou assistência por meio da Gerência de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante.

– A Secretaria, por meio da Gerência de Segurança e Saúde do Servidor e do Estudante, acompanha o tratamento médico pelo qual passa a estudante com vistas ao pleno restabelecimento de sua saúde;

– A Seduc informa, também, que simultaneamente busca esclarecer as circunstâncias do acidente com a estudante Maria Eduarda, tanto para eventual responsabilização, quanto para aprimorar os cuidados adotados para a segurança dos estudantes em suas atividades escolares.

– A Secretaria da Educação lamenta profundamente o ocorrido e se une aos amigos e familiares em preces por Maria Eduarda.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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