Estudante morre ao ser atropelada por caminhão enquanto voltava para casa

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Uma estudante de 17 anos de idade morreu após ter sido atingida por um caminhão na GO-156, em Anicuns, região oeste do estado. De acordo a Polícia Militar (PM), a adolescente estava de bicicleta no acostamento e tentou atravessar de um lado para o outro quando foi atropelada. O acidente ocorreu na última segunda-feira, 14. Testemunhas que estavam próximas do local relataram que a menina estava voltando para a casa, após a aula.

Ao delegado Kahlil Souto, o motorista relatou que a vítima atravessou na frente dele repentinamente. Ele tentou desviar, mas não conseguiu. O condutor passou pelo teste do bafômetro, que não apontou o uso de bebidas alcoólicas.

Bianca Dias Bezerra foi encaminhada consciente ao Hospital Municipal mas faleceu na unidade por conta de múltiplas fraturas. Com a força do impacto do atropelamento, a roda da bicicleta se soltou.

O motorista foi encaminhado à Delegacia de Itaberaí para prestar depoimento. O delegado explicou que ele pode responder por “homicídio culposo de trânsito”. Caso seja condenado, a pena é de 2 a 4 anos de detenção.

A escola em que a adolescente estudava publicou uma nota de pesar sobre o ocorrido: “Gostaria de manifestar profundo solidariedade e apoio aos familiares, amigos e colegas de Bianca Dias Bezerra, aluna da 3ª Série do Ensino Médio, que sofrem a dor da perda e que, assim como nós, vivenciam o luto por essa tão querida aluna”, disseram.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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