Estudantes criam aparelho que descontamina o ar e vencem olimpíada da UFG

Três estudantes universitários venceram o 1º Ideathon IPE Lab da Universidade Federal de Goiás (UFG) com um dispositivo que descontamina o ar por meio de radiação ultravioleta. A competição avalia os melhores protótipos de soluções para problemas na área da saúde.

O grupo vencedor é formado pelo estudante de engenharia da computação Eduardo Silvestre Gonçalves, de 21 anos, o aluno de engenharia de controle e automação Thiago Teixeira, de 23, e a estudante de enfermagem Nathália Witkowski, de 27. Juntos, eles montaram um aparelho que elimina vírus e bactérias que circulam no ar por meio da luz ultravioleta.

Segundo Eduardo, o modelo já está pronto para ser utilizado. A intenção da equipe é regulamentar o uso do aparelho junto ao Inmetro e demais órgãos competentes para, em seguida, dar início a uma linha de produção. O produto final deve chegar ao mercado no valor de R$ 350. “Nosso objetivo é disponibilizar para toda a população. Por isso, desenvolvemos com peças totalmente seguras. Assim, o aparelho pode ser manuseado por qualquer pessoa”, explica.

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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