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Estudantes da UFG alegam passar fome com corte de bolsas

Estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) publicaram uma carta aberta reivindicando o retorno de bolsas que, segundo eles, foram cortadas. Dentre outras pontuações, citam o abandono do Acompanhamento das Moradias Estudantis, como por exemplo, fornecimento de EPis contra a Covid-19.

A carta, destinada ao Reitor da Universidade Edward Madureira, retoma a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que garante apoio à permanência e conclusão dos cursos pelos alunos que são considerados em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

Os estudantes citam a emissão das portarias SEI de números 2,3,4,5 e 5 que: “determinam o fim da Bolsa Permanência como existia, instituindo agora a Bolsa Apoio Pedagógico de apenas R$300,00, não podendo mais ser acumulativa (receber mais que uma bolsa), ao passo que agora cobre somente 800 alunos.”

Em entrevista do Jornal Diário do Estado, a Pró Reitora de Assuntos Estudantis, Marisa Miralva, disse que a Universidade vêm sofrendo corte desde 2018 e mesmo assim o MEC vinha mantendo a regularidade do repasse. Marisa ressalta: “Só do ano passado pra cá foi quase 20%, um corte intenso.” Além disso, a pró reitora diz que o repasse não está acontecendo de forma regular e, com isso, “o Governo Federal está com atraso em muitas coisas”, afirma.

Marisa retoma ainda, a emenda Constitucional 95, que já havia alterado o teto dos gastos públicos.

Perguntada sobre a carta, a Pró Reitora diz ter várias informações distorcidas. Segundo Marisa, a internet foi bastante melhorada, tendo disponibilizado aos estudantes chips com 20 gigas. Além de estarem mantendo todo o cuidado com testes e tudo o que for necessário àqueles que estiverem sintomáticos, ou seja, apresentando sintomas da Covid-19.

Em relação aos valores da bolsa, ela diz que infelizmente não tiveram outra alternativa e por isso, precisaram de alterações. No entanto, vão ampliar os valores pagos quanto a “bolsa alimentação”, além de oferecer apoio aos estudantes para retornarem às suas cidades de origem.