Estudantes de colégio militar em Goiás participam da Olimpíada Brasileira de Robótica

Alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Mansões Paraíso, em Aparecida de Goiânia, vão participar do nível 1 da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) de 2024, nos dias 14 e 15 de setembro, em Goiânia. O objetivo da iniciativa é estimular o interesse para as carreiras científicas e tecnológicas, contribuir para identificar jovens talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.

Para ampliar a capacitação dos estudantes nas áreas de tecnologia e robótica, o Governo de Goiás implementou em 2023 o Programa de Robótica Educacional e Educação Tecnológica na grade curricular dos colégios militares da rede estadual de ensino. O projeto é voltado inicialmente para as turmas matriculadas no Ensino Fundamental, mas a expectativa é ampliar até a 3° série do Ensino Médio.

De acordo com o gerente de Políticas e Gestão dos Colégios Militares da Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO), capitão Marcus Vinícius Jorge Batista, participar da Olimpíada de Robótica é uma experiência ímpar na vida dos estudantes e permite que os alunos coloquem em prática o que estão aprendendo em sala de aula. “Eventos como esse, além de todo o conhecimento adquirido, também impacta positivamente o aprendizado das aulas e o futuro dos nossas crianças e jovens”, comenta.

Nas aulas, os jovens aprendem sobre programação, criação e construção de robôs e montagem de peças. O capitão Marcus Vinícius ressalta que a educação tecnológica engloba diferentes campos do conhecimento, como ciência da computação, engenharia, design e comunicação. “Essa é uma abordagem que estimula o desenvolvimento de habilidades como resolução de problemas, pensamento crítico, colaboração e criatividade”, avalia.

CEPMG em Crixás

Com a ajuda dos professores, os estudantes do Ensino Fundamental do CEPMG Prudêncio Ferreira de Faria, do município de Crixás, estão desenvolvendo réplicas de peças de Robótica para a criação de novos projetos. As peças são feitas a partir de uma impressora 3D, adquirida pela unidade escolar com recursos do programa Equipar 5, disponibilizado pela Seduc.

Para o comandante-diretor da unidade escolar, Deli Gonçalves Rios, as aulas de Robótica ficaram ainda mais estimulantes com a aquisição do equipamento. “Com o recurso do governo estadual, construímos uma impressora 3D para apoiar os alunos nas práticas das aulas de Robótica e tecnologia. Com isso, desenvolvemos um equipamento que produz peças idênticas àquelas dos kits enviados pela Seduc, ampliando, assim, a criação de novos projetos”, explica.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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