Estudo aponta que Goiás está entre os três estados brasileiros que mais reduziram crimes violentos em 2020

Estudo aponta que Goiás está entre os três estados brasileiros que mais reduziram crimes violentos em 2020

Nesta segunda-feira, 19, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, por meio da publicação do Anuário de Segurança Pública de 2020, divulgou um estudo que aponta que Goiás é um dos três estados do Brasil que mais reduziu número de roubos no primeiro semestre de 2020, quando comparado com igual período do ano passado.

Segundo a pesquisa,  a média nacional dos registros de roubos, incluindo todos os tipos, teve uma redução de 24,2% nos seis primeiros meses de 2020, sendo os três locais com maiores redução registradas o Santo (-44,1%), Amapá (-43,8%) e Goiás (-42,3%). 

O levantamento também aponta que Goiás está entre os três estados que que mais diminuíram os indicadores de homicídio, comparando o primeiro semestre de 2020 com de 2019. A queda representa 16,6%, indo contra a média nacional que é de 8,3% no número deste tipo de crime. Em relação aos latrocínios a diminuição representa 37,1%.

O Anuário de Segurança Pública de 2020 apresenta ainda que Goiás é o segundo Estado que mais reduziu roubo de veículos, atrás do Amapá. A queda registrada foi de 38,4% nos casos. O estudo acrescenta que Goiás está entre os seis estados brasileiros que mais apreenderam armas de fogo no primeiro semestre de 2020.

Foto: Divulgação

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos