Estudo aponta que Goiás tem duas das 10 melhores rodovias do país

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Estudo aponta que Goiás tem duas das 10 melhores rodovias do país

Foi divulgado um ranking das piores e melhores rodovias, e o estado de Goiás está entre as 10 melhores do país, como aponta a Confederação Nacional do Transporte (CNT). O estudo elegeu em 7º lugar a BR-080, entre Vila Propício e Padre Bernardo (pública), e a BR-364, em 9º lugar entre Jataí e São Simão (concedida para iniciativa privada).

O levantamento da CNT em conjunto com a SEST SENAT foi divulgado na última quarta-feira, 29, e fez o levantamento de 111.502 KMs de rodovias no país, durante 30 dias. Dentro dos quilômetros foram avaliados 67.659 km da malha federal (BRs) e a 43.843 km de trechos estaduais. 

A pesquisa levou em consideração o pavimento, sinalização, geometria da via, placas, acostamento, curvas e pontes. Ainda no estudo, foram realizadas classificações utilizando os termos péssimo, ruim, regular, bom e ótimo para avaliar as rodovias e as condições de tráfego.

Em Goiás, 59,1% das rodovias foram avaliadas como péssimas, ruins ou regulares, enquanto 40,9% receberam classificação de boa ou ótima, resultando na segunda melhor colocação na quilometragem analisada no Centro-Oeste.

No contexto nacional, comparado ao ano anterior, 55,5% a 63,9% das rodovias brasileiras apresentam avaliação regular, ruim ou péssima. A solução, conforme apontado pela CNT, envolve a necessidade de investimentos contínuos para a reconstrução, restauração e manutenção das rodovias.

O estudo ressalta que, além das preocupações iniciais com as condições ideais de tráfego, a manutenção inadequada das rodovias impacta diretamente nos custos de frete, nos produtos para o consumidor final e no aumento das emissões de gases, prejudicando a sustentabilidade.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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