Última atualização 25/03/2024 | 11:40
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu no último sábado, 23, um homem de 53 anos suspeito de cometer uma série de estupros entre 2015 e 2024 em Goiânia e na Região Metropolitana. Homem é investigado por, pelo menos, oito estupros durante nove anos. Vítimas tinham entre 11 e 56 anos.
De acordo com a corporação, o último crime cometido por Daniel Maurício de Oliveira foi no dia 16 de março de 2024. Na ocasião, o suspeito abordou a vítima de 55 anos no Residencial Real Conquista, em Goiânia, e a deixou em um bairro longe do local em que a sequestrou.
A vítima denunciou o crime para a Polícia Civil e, durante o depoimento, descreveu categoricamente o veículo em que ele estava como um FOX de cor escura. Além disso, a mulher identificou o homem sendo um senhor de estatura mediana, branco, rosto sem barba, nariz afinados e cabelos grisalhos.
Uma operação entre a 1º Delegacia Civil de Trindade, a Superintendência de Inteligência da Polícia Civil e a Polícia Científica foi deflagrada com o objetivo de identificar o suspeito de cometer o crime. Durante a investigação, a corporação verificou que o veículo relatado pela vítima também foi visto no local de outro estupro cometido em dezembro de 2023, este contra uma mulher de 24 anos no Setor Progresso, em Goiânia.
Além disso, o mesmo veículo e autor do crime foi reconhecido por quatro das oito vítimas do suspeito. Um laudo pericial confirmou a autoria do crime através de DNA do homem.
Com as provas, a Polícia Civil se locomoveu até a residência e prendeu os suspeitos pelos crimes cometidos. O filho do autor dos estupros também foi detido por receptação do celular da última vítima.
Em depoimento, o homem contou a polícia sobre o modus operandi utilizados para cometer os crimes. Segundo ele, as vítimas eram abordadas em vias públicas e colocadas em veículos que pertenciam a parentes ou amigos do suspeito. Na maioria dos casos, ele dopava as vítimas para diminuir a capacidade de resistência e, ás vezes, usava arma ou faca para ameaça-las. Após cometer os crimes, as vítimas eram abandonas em locais desertos.
O homem segue preso, em disposição do Poder Judiciário. A divulgação da imagem do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme despacho do(a) delegado(a) de polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas e testemunhas que façam seu reconhecimento, além de novas provas.