“Eu considero a polícia uma missão”, diz deputado coronel Adailton

Após 32 anos dedicados à Polícia Militar (PM), coronel Adailton Florentino (PRTB) decidiu buscar a vida pública. Candidatou-se em 2018 e foi eleito deputado estadual.  Nos últimos quatro anos, tem trabalhado pelos ‘irmãos de farda’ e para atender demandas importantes da população goiana, principalmente na área da saúde.

De família humilde, pai pedreiro e mãe costureira, sempre estudou em escolas públicas, com foco na carreira militar e em servir à coletividade.

Foi chefe da Casa Militar de Goiás entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2017, quando passou a ser Superintendente Executivo da Secretaria de Estado de Governo (Segov), período no qual acumulou grande experiência no serviço público.  

“Eu considero a política uma missão”, diz o deputado coronel Adailton, em referência ao trabalho que todo parlamentar deve desenvolver.

Em entrevista ao Diário do Estado (DE), ele, que tenta a reeleição, falou sobre esses temas e também avaliou o cenário da segurança pública em Goiás, afirmando que dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) colocam o estado em primeiro lugar nesta área. Ele atribui os avanços à gestão do governador Ronaldo Caiado.

As principais bandeiras destacados pelo coronel são saúde e o combate à violência contra a mulher.

Assista a entrevista completa:

https://fb.watch/eOs6XYSSWt/

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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