“Eu que quero saber cadê o dinheiro”, afirma Cristiane Schmidt sobre críticas de Marconi à gestão Caiado

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Governor of Goias State Marconi Perillo gives his testimony to the parliamentary committee of inquiry of the federal senate in Brasilia June 12, 2012. The committee is investigating Perillo's connections with businessman Carlos Augusto Ramos, known as

“Eu que quero saber cadê o dinheiro”, afirma a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, ao rebater críticas que o ex-governador Marconi Perillo fez a gestão financeira do Estado na administração do governador Ronaldo Caiado. “Colocamos a casa em ordem, com muita dificuldade, com muito trabalho, jamais com choradeira. As coisas começam a fluir. Estamos inclusive arrumando todo o resto a pagar de vinculações que ele não cumpriu, que os governos anteriores não cumpriram,” apontou em entrevista à rádio Sagres neste sábado, 05.

Em resposta a crítica de Marconi sobre onde está o dinheiro do Estado, Cristiane rebateu que a pergunta era pertinente para o próprio ex-governador. “Onde é que estava o dinheiro que ele não pagou a folha, que ele deixou mais de 400 obras inacabadas, que a gente viu diversos contratos na antiga Agetop, agora Goinfra, com muitas complicações… A gente quer saber também.”

A titular da Economia reforçou que o Estado quitou a dívida externa que existia. “Agora é bom comentar o seguinte, não consegui ter acesso ao Profisco 2 [Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil] porque ele atrasou com dívidas no passado. Estou tendo aumento da dívida mensal em R$ 100 milhões porque ele rompeu o teto em 2018 e agora o Estado de Goiás está sofrendo”, afirmou.

Segundo a secretária, o que o Estado busca é uma referência moral, que ela aponta ter vindo com o governador Ronaldo Caiado. “Fizemos muito em dois anos com o pouco que tínhamos. Usamos nossos recursos de maneira muito eficiente, todas as pastas”. E acrescentou: “Esse é um governo que faz. Não é uma gestão que chora. Quem está chorando é administração passada porque está vendo o tanto de coisa que a gente está fazendo com tão pouco dinheiro”, declarou.

A titular da Economia relembrou na entrevista que Goiás foi reconhecido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) como o Estado que mais conseguiu economizar com a máquina pública neste ano. “Isso é fruto de um planejamento financeiro, de uma ordem do governador de que ele quer a coisa correta. Aqui não tem sobrepreço mais. Os contratos tiveram uma queda de 20% a 30% nos seus valores”, afirmou. 

 “Goiás está finalmente voltando à rota do desenvolvimento econômico com um plano de investimento mais sólido, dentro das áreas de educação, de saúde, principalmente, que são áreas que todo cidadão quer ver”, ressaltou a secretária.

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