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“Eu que quero saber cadê o dinheiro”, afirma Cristiane Schmidt sobre críticas de Marconi à gestão Caiado

“Eu que quero saber cadê o dinheiro”, afirma a secretária da Economia, Cristiane Schmidt, ao rebater críticas que o ex-governador Marconi Perillo fez a gestão financeira do Estado na administração do governador Ronaldo Caiado. “Colocamos a casa em ordem, com muita dificuldade, com muito trabalho, jamais com choradeira. As coisas começam a fluir. Estamos inclusive arrumando todo o resto a pagar de vinculações que ele não cumpriu, que os governos anteriores não cumpriram,” apontou em entrevista à rádio Sagres neste sábado, 05.

Em resposta a crítica de Marconi sobre onde está o dinheiro do Estado, Cristiane rebateu que a pergunta era pertinente para o próprio ex-governador. “Onde é que estava o dinheiro que ele não pagou a folha, que ele deixou mais de 400 obras inacabadas, que a gente viu diversos contratos na antiga Agetop, agora Goinfra, com muitas complicações… A gente quer saber também.”

A titular da Economia reforçou que o Estado quitou a dívida externa que existia. “Agora é bom comentar o seguinte, não consegui ter acesso ao Profisco 2 [Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil] porque ele atrasou com dívidas no passado. Estou tendo aumento da dívida mensal em R$ 100 milhões porque ele rompeu o teto em 2018 e agora o Estado de Goiás está sofrendo”, afirmou.

Segundo a secretária, o que o Estado busca é uma referência moral, que ela aponta ter vindo com o governador Ronaldo Caiado. “Fizemos muito em dois anos com o pouco que tínhamos. Usamos nossos recursos de maneira muito eficiente, todas as pastas”. E acrescentou: “Esse é um governo que faz. Não é uma gestão que chora. Quem está chorando é administração passada porque está vendo o tanto de coisa que a gente está fazendo com tão pouco dinheiro”, declarou.

A titular da Economia relembrou na entrevista que Goiás foi reconhecido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) como o Estado que mais conseguiu economizar com a máquina pública neste ano. “Isso é fruto de um planejamento financeiro, de uma ordem do governador de que ele quer a coisa correta. Aqui não tem sobrepreço mais. Os contratos tiveram uma queda de 20% a 30% nos seus valores”, afirmou. 

 “Goiás está finalmente voltando à rota do desenvolvimento econômico com um plano de investimento mais sólido, dentro das áreas de educação, de saúde, principalmente, que são áreas que todo cidadão quer ver”, ressaltou a secretária.