EUA, Canadá e México vão sediar Copa do Mundo de 2026

Na tarde desta quarta-feira (13) na Rússia e manhã aqui no Brasil, a tríplice norte-americana formada por Estados Unidos, Canadá e México venceu a disputa com Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026.

Realizado em Moscou, capital da Rússia e atual sede do Mundial, o 68º Congresso da Fifa reuniu as mais de 200 associações nacionais de futebol de todo o mundo. A escolha foi feita através de uma votação entre as associações para determinar a grande vencedora. Será a primeira vez que três países receberão o evento juntos. Os três países que sediarão a Copa do Mundo de 2026 terão suas vagas garantidas na disputa.

Será a primeira Copa disputada sob a nova fórmula criada pela Fifa. Diferente do que se viu até hoje, o torneio passará a contar com 48 seleções (são 32, atualmente). Seguindo a tradição, a escolha foi realizada oito anos antes da realização do evento. O Mundial ainda terá mais uma parada antes de chegar à América do Norte, que será em 2022 no Qatar, ainda sob os moldes atuais de disputa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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