EUA: Criança morre após contrair ‘ameba comedora de cérebro’ em parque aquático

Uma criança morreu na cidade de Arlington, no Texas, EUA, após contrair uma ”ameba comedora de cérebro” enquanto brincava em um parque aquático no condado. Ela morreu no dia 11 de setembro por meningoencefalite amebiana primária, como divulgado pelas autoridades sanitárias do local.

A criança foi diagnosticada com a doença no dia 5 de setembro. Não se sabe a data a qual ela esteve no parque.

Autoridades sanitárias chegaram a investigar se a menina poderia ter tido contato com o parasita em outro local, como ambiente doméstico. No entanto, no dia 24 de setembro, amostra de águas do espaço recreativo confirmaram a presença da ameba ”Naegleria Fowleri”, conhecida como ”comedora de cérebro”.

Com a confirmação da doença. o parque foi interditado por alguns dias. As fontes de água recreativas de toda a cidade foram fechadas até o final de 2021.

Ameba comedora de cérebro

A ameba pode entrar corpo humano pelo nariz ou boca, quando a água contamina é aspirada. Em contato com o corpo humano, o organismo se aloja no cérebro e devora o órgão, levando à morte. Os sintomas mais comuns causado pela ameba é febre, dor de cabeça, vômito, intolerância a luz e sons.

O parasita, que tem o nome de ”Naegleria Fowleri”, faz parte de um grupo chamado amebas de vida livre. Ele pode ser encontrado no meio ambiente, principalmente em piscina e lugares molhados, ou áreas com água não tratadas corretamente, no solo e até mesmo em grãos de poeira.

Os casos de contaminação pela ameba são raros. Segundos dados sanitários, nos EUA foram notificados 34 casos entre 2010 e 2019.

No Brasil, não há registro oficiais de infecção em humanos.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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