O documento enviado ao Congresso revela que os ataques da Força Militar dos EUA no sul do Caribe fazem parte de um conflito em andamento. A Casa Branca reforçou os motivos para as ações contra embarcações suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas, incluindo recentes ataques fatais. Após operações contra barcos vindos da Venezuela, o Pentágono não conseguiu listar as organizações classificadas como terroristas, gerando questionamentos no Congresso sobre a autorização necessária.
Alguns senadores interpretaram o documento como uma tentativa de estabelecer um novo marco legal, levantando dúvidas sobre o papel do Congresso na autorização dessas ações. Parlamentares de ambos os partidos expressaram oposição aos ataques no Caribe, defendendo que a Lei dos Poderes de Guerra seja respeitada. A Casa Branca justificou as ações como autodefesa, considerando os alvos como traficantes ligados a cartéis terroristas. Com mais de 100 mil mortes por overdose anualmente nos EUA, a administração Trump argumentou a necessidade de ações enérgicas.
O primeiro ataque militar, em setembro, resultou na morte de 11 pessoas em uma lancha ligada ao Tren de Aragua, grupo considerado terrorista pelos EUA. A abordagem do governo gerou controvérsias sobre os limites legais das ações militares sem aprovação do Congresso, destacando a importância do debate sobre o uso da força no combate aos cartéis de drogas.