EUA: Desaparecido em trilha ignora ligações do resgate por não reconhecer número

Trilha

Uma pessoas que se perdeu enquanto fazia trilha no Colorado, nos EUA, não atendeu as ligações das equipes de resgate propositalmente pois ”não reconheceu o número”, disseram as autoridades. A informação é da ”NBC News”. A pessoa, que não teve sua identidade e gênero revelados, ficou desaparecida no Monte Elbert cerca de 24 horas.

Durante este período, foram feitas buscas pelo órgão de Busca e Resgate do Condado de Lake. A caminhada começou a ser feita no último dia 18 e terminou no dia seguinte.

Em comunicado, o departamento informou que foram realizadas diversas tentativas de contatar a pessoas por meio de ligações, mas sem nenhum sucesso. Quando retornou, o indivíduo relatou que havia saído da trilha enquanto caminhava e, ao anoitecer no dia 18, não conseguiu mais voltar para o caminho certo.

Ele andou pela área, tentando se localizar, e foi capaz de encontrar seu carro e então ir para casa. De acordo com a equipe de resgate, a pessoa não fazia ideia que estava sendo procurada.

“Uma lição notável é que a pessoa ignorou repetidos telefonemas nossos porque não reconheceu o número”, afirma a nota, completando com um alerta a todos que possam se perder fazendo trilha para atenderem seus celulares.

“Pode ser uma equipe do serviço de busca tentando confirmar que você está seguro!”, pediu a equipe.

 

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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