Depois de confirmar que o míssil balístico lançado nessa terça-feira (4) tem mesmo capacidade de longo alcance, os Estados Unidos reagiram e ao lado da Coreia do sul começaram hoje (5) uma simulação com misseis balísticos. De acordo com os dois países, os misseis foram disparados na Costa Leste, em águas sul coreanas.
Em um comunicado os Estados Unidos disseram que os disparos foram realizados de forma precisa e profunda. O secretário de Estado Rex Tillerson convocou para hoje, uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Tillerson chamou o lançamento de uma “nova escalada da ameaça” e disse que é preciso “uma ação global, para conter uma ameaça global”.
Na escalada de provocações, a Coreia do Norte confirmou hoje que a data do lançamento do míssil balístico intercontinental foi escolhida de propósito, uma provocação ao 4 de julho, dia da independência americana. A mídia estatal norte-coreana diz que o líder Kim Jong Un recomendou que o presente fosse enviado aos americanos, que chamou de bastardos.
No cenário internacional, China e Rússia se alinharam em torno da saída diplomática e pediram que o confronto militar seja evitado. Pyongyang teria dito que não negocia com os Estados Unidos enquanto o país for hostil.
Mas não se sabe como um diálogo seria possível. Porque tanto Donald Trump quanto Kim Jong Un usam suas plataformas midiáticas para trocar hostilidades e insultos.
Hoje Trump voltou a questionar a China sobre sua ação direta junto à Coreia do Norte e usou novamente o argumento de que os chineses ganham muito nas relações comerciais entre os dois países. No Twitter, ele questionou: “Quando é que a China vai começar a nos ajudar?”.