O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado, 21, que o país norte-americano entraram no conflito entre Israel e Irã após ataque em instalações nucleares iranianas. O primeiro bombardeio ocorreu ainda neste sábado, em um complexo nuclear do Irã.
Segundo Trump, a decisão de entrar na guerra é tomada para impedir que o Irã desenvolvesse armas nucleares. Ele classificou os ataques como uma “ação defensiva” para proteger os EUA e seus aliados.
“Ou haverá paz ou haverá tragédia para o Irã. Que cessem os ataques que vimos nos últimos oito dias. Hoje foi o dia mais difícil de todos, e talvez o mais letal. Mas se a paz não vier rápido, nós vamos continuar atacando com precisão e habilidade”, disse o presidente norte-americano.
Neste domingo, 22, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqci, afirmou que os Estados Unidos cruzou “uma linha vermelha muito grande” ao bombardear instalações nucleares iranianas. Araqci disse que os ataques violam a Carta da ONU e do direito internacional, e anunciou que o Conselho de Segurança da ONU foi acionado para uma reunião de emergência.
Críticas aos EUA
Os ataques arquitetados pelos Estados Unidos foram altamente criticados por líderes de outras grandes potências mundiais. Por meio de nota, o governo da China condenou os ataques sofridos pelo Irã e os classificou como uma “grave violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional” e apelou para que as partes envolvidas, “em especial Israel”, cessem o fogo “o quanto antes”.
Já a Rússia, por meio do Ministérios das Relações Exteriores da Rússia, condenou veementemente os ataques e pediu pelo fim “das agressões” e pela criação de maiores esforços para criar condições “para que as situações retorne a um rumo político e diplomático”.