EUA fecha embaixada na Ucrânia após alerta de ataque aéreo

Os Estados Unidos fecharam temporariamente a embaixada em Kiev, capital da Ucrânia, após receber informações sobre um potencial ataque aéreo significativo. Em publicação no site oficial da embaixada, é recomendado que os cidadãos dos EUA na Ucrânia fiquem atentos para se abrigarem imediatamente no caso de um alerta aéreo ser anunciado. O aviso orienta os cidadãos americanos a monitorarem a mídia local para atualizações, identificarem possíveis locais de abrigo antes de qualquer alerta e seguirem as instruções das autoridades ucranianas e dos socorristas em caso de emergência. A medida ocorre após autorização dada à Ucrânia para usar mísseis de longa distância dos EUA contra a Rússia e também após o presidente russo, Vladimir Putin, assinar um decreto que aumenta as possibilidades de uso de armas nucleares.
MIL DIAS DE CONFLITO
A guerra na Ucrânia completou 1 mil dias na terça-feira, marcada por nova onda de ataques entre Kiev e Moscou. Foi a primeira vez, desde o início do conflito, que a Ucrânia atacou a Rússia utilizando mísseis de longo alcance enviados pelos Estados Unidos, autorizados pelo presidente Joe Biden. O governo russo classificou o ato como uma escalada na tensão com a Ucrânia e aliados do Ocidente. Os cidadãos dos EUA na Ucrânia devem ficar atentos para se abrigar imediatamente em caso de alerta aéreo, seguindo orientações das autoridades.

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Indiciamento de Bolsonaro e aliados: Gleisi Hoffmann pede prisão e destaca avanço na luta contra crimes.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, se pronunciou sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros aliados, afirmando que esse fato “abre caminho” para a responsabilização judicial dos envolvidos. Para Gleisi, Bolsonaro e sua “quadrilha” merecem prisão, pois teriam cometido crimes contra o Brasil e a democracia, como tentar fraudar eleições, assassinar autoridades e instalar uma ditadura.

O indiciamento realizado pela Polícia Federal faz parte de um inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Além de Bolsonaro, outros nomes como os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno também foram indiciados. No total, 37 pessoas foram apontadas como responsáveis pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Esse não é o primeiro indiciamento de Bolsonaro, que já havia sido indiciado pela PF em outros dois inquéritos. Um deles investigava a falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e o outro apurava a venda ilegal de joias recebidas por ele durante o governo. A PF, ao longo de quase dois anos, utilizou diversas medidas autorizadas pelo Judiciário para embasar o indiciamento, como quebra de sigilos, colaborações premiadas e buscas e apreensões.

Segundo a PF, as investigações apontaram a existência de grupos que desempenhavam diferentes funções no planejamento do golpe, como disseminação de desinformação, incitação militar, suporte jurídico, operacional e de inteligência. Bolsonaro é acusado de redigir a “minuta do golpe”, um documento que previa a intervenção no Poder Judiciário para evitar a posse de Lula e convocar novas eleições.

O ex-presidente teria se reunido com o comandante do Exército à época, general Estevam Cals Theofilo, para organizar o apoio militar ao golpe. Outros aliados de Bolsonaro também estão envolvidos, incluindo membros do chamado “gabinete do ódio”. Para os petistas, como Gleisi Hoffmann e Paulo Pimenta, o indiciamento representa um avanço na luta contra os crimes cometidos pelo ex-governo. A Justiça deverá agora avaliar as provas e decidir as medidas cabíveis contra os acusados.

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